quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nossa TV anos 60 e 70

Contribuição: Sônia Campos
Na época, a Tv Colorado RQ era a mais popular do Brasil.

Eram quatro ou cinco os botões de um aparelho de televisão. E nada mais. Um para sintonizar o canal - que ia de 2 a 13, um para controlar o contraste, e os outros dois eram os botões do horizontal e do vertical. Um inferno aquela Colorado RQ que tínhamos em casa! Sem mais nem menos, as listras começavam a girar e, irritadíssimos, ficávamos ali, girando aquele botãozinho, tentando fazer a imagem parar na tela.

Arriscávamos primeiro o horizontal e depois o vertical. De repente , a imagem se fixava, sabe Deus como. Quantas vezes, na hora do pênalti, a televisão cismava de descontrolar o tal horizontal! Quantas vezes não ficávamos ali, diante daquele aparelho em preto e branco, com a mão no botão para não perder nenhum lance importante.


Duas coisas me irritavam muito. Primeiro: para que servia o botão vertical se as listras eram sempre horizontais? E segundo: por que nunca existiu o canal 1?

Por Alberto Villas


Relembre o comercial dos Biscoitos Tupy na década de 70
Clique no play abaixo



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Rua Teago de Carvalho

Foto/contribuição: Paulinho Ventinha


No carro estão os dois filhos de D. Elizete, Pedro Ribeiro e Paulo.

Rua Teago de Carvalho, em frente a escola Joaquim Silva Dantas no ano de 1970







Foto ao lado tirada na mesma rua, frente ao prédio em novembro de 2010, 40 anos depois.

As fotos mostram nosso desenvolvimento urbano acelerado.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ruas - Denominações Originárias

Rua Monte Santo - Dengo
O apelido Dengo nasceu porque havia na Rua Monte Santo, próximo a churracaria Zé de Nezinho, uma pequena boate (cabaré) com algumas garotas de outra cidade que pediam aos homens pra fazer um dengo (programa)
A rapaziada comentava na rua: "Vamos ali fazer um dengo?"

Fonte: Edmilson (Zé de Loda)



Rua Maria Quitéria - Rua do Agarra Mão


As filhas do finado Romão com amigas brincavam dominó e outros jogos na calçada, porém, quando passavam os rapazes, elas partiam ao encontro puxando-os pelas mãos para participarem do joguinho. Algum tempo depois virou ponto de encontro da juventude que, naquela época, o namoro em público permitido era apenas o pegar das mãos.

Informações: Edmilson (Zé de Loda) e Ohniram Marinho



Praça Maria Quitéria - Sete Portas

Foi realizada uma construção com 7 portas. Cada porta uma casa de propriedade do Sr Peixinho. Assim ficou apelidada a Sete Portas







Rua Joaquim Santana Lima - Rua dos Lima

Apelidada Rua dos Lima porque 90% de toda a rua era habitada pela família Lima





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Rua Almerindo Rehem - Rua da Corrente


>>Clique na imagem para ampliar
Observação: Imagem ilustrativa da corrente

Por volta de 1960 a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia solicitou que o prefeito José Bezerra Neto instalasse uma corrente de ferro atravessando a estrada de cascalho no sentido de fazer com que os caminhões de transporte de mercadorias fossem obrigados a parar com o objetivo de efetuar a arrecadação do chamado, na época, Imposto de Consumo, hoje, o denominado ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias).
A corrente ficava na Rua Almerindo Rehem, mais abaixo da Igreja Assembleia de Deus, antiga trajetória da BR 116


A Praça Duque de Caxias já ficou conhecida por vários nomes:
>> Praça do Barracão
>> Praça do Capitão Dantas
>> Praça do Açougue
>>  Havia um palco na praça para eventos na cidade batizado  Palco de Oliveira Brito, mas era chamado por muitos de "Pau" de Oliveira Brito
>> Praça Nova
>> Praça do Jardim
>> Jardim
>> Praça Duque de Caxias

Rua da Usina - Clique aqui

Bela Vista - Clique aqui

Informações: Hildebrando Siqueira

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Antônio Rocha

Contribuição: João Rocha

LP (Long Play) de Antônio Rocha gravado em 1988

Paraibano de Brejo do Cruz e Euclidense de coração, o cantor e compositor Antônio Rocha compõe desde os quinze anos de idade e suas composições, em sua maioria, retratam a realidade do nordeste brasileiro.

Antônio Rocha tem vários CDs gravados e sua primeira gravação foi em 1988, ainda em disco vinil, conforme demonstração.



>>>Contra-capa

>>>Clique na imagem para ampliar - Aparecerá uma lupinha no mouse, daí é só clicar no lugar desejado para maior ampliação

Ouça abaixo uma das músicas do LP

Clique no Play ao centro para ouvir


Fio de Esperança


Para baixar em seu computador clique AQUI

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Samba por Edmundo Esteves

Ouça, abaixo, e relembre o samba mais tocado por Edmundo Esteves e seu Regional nas décadas de 70 e 80
Gravado em fita cassete



Para baixar em seu computador clique AQUI


Acompanhamento:
Erasmo - Violão
Barbosinha - Cavaquinho
Pereira - Sanfona
Nego do Mané Preto - Percussão

sábado, 13 de novembro de 2010

Pe. Jaime de Oliveira Santos - 37 anos de trabalhos paroquiais em Euclides da Cunha - Bahia

Fotos/contribuição: Professora Arlene Miranda

No dia 12 de novembro de 2010, na Igreja Matriz, foi celebrada a Missa de Ação de Graças pelos 37 anos de trabalhos paroquiais, na Paróquia de Euclides da Cunha, o nosso amigo, pastor, orientador espiritual, o Pe. Jaime de Oliveira Santos.



>>> Quando criança com a família



Sua vida foi marcada pela simplicidade, desde a sua infância, com seus familiares. Na juventude, atendeu a chamado de Cristo para ser sacerdote.





Apesar das dificuldades foi ordenado em 23 de julho de 1967. Ele deve muito da sua formação ao saudoso D. Jackson Prado, um dos seus orientadores espirituais.


>>>> Momento especial com D. Jackson em Tucano - BA











>>> Pe. Jaime - Antes da Ordenação



Na nossa comunidade ele foi empossado no dia 19 de fevereiro de 1973, ficando como pároco até esta data.






>>>>Pe. Jaime na construção da Nova Casa Paroquial



Durante esses anos doou sua vida a serviço de todos.
A comunidade católica tem muito a agradecer ao Pe. Jaime e espera que continue a servir a todos com entusiasmo, alegria e desprendimento.





Parabéns, Padre Jaime!! Obrigado por todos esses anos de dedicação.


Texto: Maria Adália

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Casa Paroquial de Euclides da Cunha

Foto/contribuição: Professora Arlene Miranda


Padre Jaime a frente da Casa Paroquial em 1973

A Casa Papoquial de Euclides da Cunha foi construída no final da década de 30 para servir de residência do Pároco.

Procissão - 08 de Dezembro de 1983

Foto/contribuição: Professora Arlene Miranda

Procissão - Avenida Almerindo Rehem - Euclides da Cunha - Bahia

>>>> Clique na imagem para ampliar

O nome procissão é originário do latim processione, significa “marchar para frente”. Designa um ritual religioso, em que sacerdotes, irmandades e seguidores de um culto caminham, geralmente em filas, entoando ou recitando preces, levando expostas as imagens ou relíquias veneradas.

As procissões são realizadas pelos mais diversos cultos, destinam-se a expressar os sentimentos religiosos e a realçar a pompa das solenidades.

As procissões religiosas com desfiles de fiéis acompanhando o pálio, seguido pelos andores com imagens dos santos do dia, foram instituídas desde 1549, quando Tomé de Souza, o primeiro governador-geral do Brasil, desembarcou na Bahia desfilando em procissão com cerca de mil auxiliares, entre militares, burocratas e religiosos, com a finalidade de dar início à fundação da sede do governo da América portuguesa. - Texto/fonte: Fundaj - Educação

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

José Raimundo Campos Esteves

Foto: Zé Raimundo aos 17 anos com suas colegas de escola: Rita de Valdomiro Dentista (ao meio) e Fátima de Orcarzão

Por Ney Campos

Quem não conhecia e o via caminhando pelas ruas, muitas vezes demonstrando timidez, não imaginava o que tinha por trás dessa figura alegre, contador preciso de piadas, amável, caridoso e solidário. José Raimundo Campos Esteves, Zé Raimundo, como era conhecido, nasceu em 23 de junho de 1953 em Euclides da Cunha, estudou aqui até os 17 anos, e , durante algum tempo trabalhou com seu pai Edmundo Esteves, como músico da Banda The Lunick Som na função de guitarra base. Partiu para Salvador em 1970 onde estudou no Colégio Estadual Manoel Devoto, e ao mesmo tempo trabalhava num banco privado Banco Sul Brasileiro. Nos finais de semana saia com seu violão pelas praias e restaurantes da capital com um leque de amigos e ficou conhecido como “Baiúca” a bebida da moda na época. Retorna à sua terra em 1980 para investir no comércio. Trabalhou no ramo de bar, restaurante e sorveteria durante toda sua vida.

Foto: Tocando no Grupo Musical The Lunicksom

Zé Raimundo era um grande instrumentista, tocava violão e guitarra, apreciava piano, instrumentos de sopro, etc. Muito espiritualista, tinha o maior prazer de passar seus conhecimentos para outros.




Zé Colaborando com a Tendinha Cultural.
Para saber mais sobre a Tendinha Cultural clique
AQUI

Amava as crianças com total paciência de ensinar o que sabia para elas, inclusive eu que hoje toco bandolim, aprendi com ele violão e guitarra aos 12 anos de idade. Muitos chamavam carinhosamente de Zé. Ele também chegou a adquirir livros de ensinamentos da linguagem de mudos e surdos apenas para dar mais atenção aos mais fracos que possuíam essa deficiência. Sabia e gostava de jogos de inteligência como xadrez, dama, gamão, entre outros, onde ensinou a várias pessoas de Euclides da Cunha. Raro mesmo, era ver alguém sair triste de seu ponto comercial após ter um pequeno contato com ele.

Com sua esposa Maria Sônia Campos Esteves, teve três filhos, Diogo Campos Esteves, Tarcila Campos Esteves e Ângela Campos Esteves. Católico e de família católica, apreciava muito a Doutrina Espírita através de livros e filmes onde aprendeu que, a "morte" é apenas uma desencarnação (processo em que o espírito é desligado do corpo físico e retorna ao plano espiritual).
Zé Raimundo desencarnou em 02 de novembro de 2010, aos 57 anos, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). E hoje contempla a casa gigantesca do Senhor, nos céus com seu pai, tio, avós e amigos em boas vibrações para a vida eterna.

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Massacará

Fotos: Uneb - Euclides da Cunha

Igreja da Santíssima Trindade – Massacará
Euclides da Cunha - Bahia

Os padres jesuítas, em missão de catequeses pelo sertão construíram no local da atual Vila de Massacará, uma Capela e um convento, onde a Capela continua de pé até os dias atuais, servindo de refúgio espiritual aos fiéis, porém, o convento foi destruído pelos referidos padres quando o Marquês de Pombal em 1759 os expulsou do Brasil.

Com a chegada de novos colonos, a Fazenda Cumbe experimentou considerável surto de progresso, evidenciando na construção de vários prédios, nascendo daí a povoação onde no ano de 1888, foi construída pelo padre Vicente Sabino dos Santos, uma capela subordinada à freguesia de Massacará.

A sede da freguesia da Santíssima Trindade de Massacará foi pela Lei provincial nº 2.152 de 18 de maio de 1881, transferida para a Capela de Nossa Senhora do Cumbe, sendo assim criada a sede da freguesia de Nossa Senhora do Cumbe, elevado à categoria de Vila, pela Lei Provincial nº 2.152 de 18 de maio de 1881. O município foi criado pela Lei provincial nº 253 de 11 de junho de 1898, com território desmembrado do de Monte Santo. Na divisão administrativa referente ao ano de 1911, Cumbe figura composto unicamente do distrito - sede. Por força dos Decretos estaduais números 7455 de 23 de junho de 1931 e 7.479 de 8 julho do mesmo ano, foi Cumbe surpreso e o seu território, em face desse Decreto, incorporado ao do Município de Monte Santo.
Para saber mais clique AQUI

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Inauguração do Posto Texaco

Foto/contribuição (por e-mail): Gracinha Monteiro

Foto tirada na inauguração do Posto Texaco de Euclides da Cunha, em 29 de março de 1959.

Entre as pessoas estão: Pedro Monteiro Campos (sentado), Mariazinha Macedo ( sentada), Mariazinha Dantas, "Irá do Guiga", "Veí" Macedo, Zezé Lima, Dudu Macedo, a saudosa Olga Macedo (Dodó), Nair Macedo, Joãozito Campos, Edmundo Esteves, Lídia Rocha, Zé Dantas, Bernardino Menezes, Benjamin Batista Filho, entre outros.

Informações: Gracinha Monteiro

Para saber mais sobre nossos postos de combustíveis clique AQUI

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domingo, 24 de outubro de 2010

Torrefação e Moagem de Café Euclidense

Embalagem/contribuição: Bráz Victor

A torrefação de café em Euclides da Cunha deu-se início em 1962. Era localizada na Rua Almerindo Rehem, próximo aos correios. Iniciou como Café Palmeira de propriedade do casal Bernado Bezerra e Doralice Bezerra (Dona Deusinha). Torravam-se em média 60 kg de café por semana. Seis meses após, não se dava conta da demanda. Logo, passou a ser Café Euclidense, quando começou a vender para outras cidades. O nome Café Euclidense tornou-se proibido pelo IBC (Instituto Brasileiro do Café) por se tratar nome de cidade.
Após algum tempo a torrefação passou a ser de propriedade dos irmãos Doralice Bezerra e Firmino, que iriam colocar o nome de Café Dk1, porém, não foi possivél, pois, já existia o nome no mercado. Então passou a ser Café Dk2 pelo fato dos clientes pedirem: "Dê Cá dois" pacotes!
Em 1982, Francisco Gonçalves Madureira (Sr Machadinho) comprou a torrefação.
Até hoje continua a terrafação e moagem do Café DK2, porém em mínimas quantidades.

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Posto Policial

Foto/contribuição: Dema da Embasa



Ao lado (da esquerda para direita): Tenente Neves, Arão Dantas Narcizo, Sr Herculano, Seu Almerindo (Chinico), Silvino Soldado, Zé Quebra Pau e Antonio Matias. Ano: 1969

Na época existiam seis policiais, um escrivão, Antonio Matias e um carcereiro, José Ramos Filho (Zeca Pé Branco), responsáveis em manter a ordem em nossa cidade.
Nesse tempo havia um pouco de violência: Badernas em bares e em festas, pequenos furtos, etc. Houve alguns assassinatos. Com a chegada do Delegado Tenente Neves houve uma melhora considerável, continuando com o Capitão Durval Castro e Durval de Zé Grosso.
Informações: Antonio Matias



O Posto Policial, que era chamado por "quartel". Tinha uma cela comum, uma sala para os presos de justiça e, também, uma cela chamada "solitária" ou "quarto escuro" para os mais perigosos e para os que chegavam exaltados até se acalmarem ou aqueles que desrespeitavam as ordens e tentavam de alguma forma anarquizar o ambiente. Até o odor do quarto dava arrepios.



Ao lado: Cela da frente ou primeira cela, para presos comuns. Os presos nas tardes de sol colocavam as pernas para o lado de fora observando todo o movimento da Rua da Igreja.




A solitária, ao lado, um quarto totalmente fechado e escuro apenas com uma pequena brecha para a passagem de água e alimentação.












O fórum funcionava na prefeitura velha, hoje, Câmara de Vereadores.







Antonio Moreira Primo de Prado, primeiro delegado de Cumbe. Antonio Moreira era tio de Dom Jackson B Prado.
Foto/contribuição: Airton Moreira Caldas
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Ponto Comercial - Tecidos

Foto/contribuição: Paulo José Carvalho (Paulinho Ventinha) e sua mãe Elizete Carvalho

Pedro Ariovaldo Ferreira Ribeiro (Pedro Odilon) e sua loja de tecidos em 1971.
O ponto comercial ficava situado na Rua Oliveira Brito, vizinho a loja que funcionava a sapataria de Juvêncio Costa. Hoje funcionam no mesmo local: A loja de Marly Campos (Loja de Manezinho do Tota) lado direito e, o armarinho de José Reinaldo Oliveira (porta esquerda). Antes ngociou nesse local o Sr Ozano Celestino no mesmo ramo.

As primeiras lojas de tecidos em Euclides da Cunha foram seus proprietários:


Luiz Santana Lima
Joaquim Mathias
Jose Macêdo Primo
Antonio Romeu
Júlio Lacerda
Manoel Celestino
Ubaldino Ferreira de Abreu
Ozano Celestino
Pedro Quirino 1957
Manoel Ferreira do Nascimento (Nezinho da Loja)
José Perígno de Carvalho (Seu Dozinho)
Pedro Ariovaldo (Pedro Odilon)


Ao lado, loja de Ubaldino Ferreira de Abreu, situada na Avenida Ruy Barbosa.
Da esquerda para direita: Neilza, Antonilda, Gracinha, Cacá e Lucinha Abreu - 1979

Foto: Euclides da Cunha (Orkut)




Informações: Antônio Matias
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Banda Marcial - EOB

Fotos/contribuição: Elias Souza
No comando da banda: Professor Delço.

Segundo os mais velhos a primeira tentativa de se organizar uma Banda de Música em Cumbe foi em 1912, através de um maestro que veio de Soure.

Em 1928 foi organizada a Filarmônica Lira Nossa Senhora da Conceição, que teve como maestro Enéas Abelardo Campos, de Maracangalha (São Sebastião do Passé) Fonte/livro: No Sertão do Conselheiro - José Aras


Para saber mais e ver a foto da nossa primeira Filarmônica clique AQUI





1971

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

III Feira de Arte e Cultura Popular dos Sertões - Euclides da Cunha 77 Anos - Agradecimentos










Ao lado stands de cultura armados na Praça da Bandeira de 15 a 17 de setembro de 2010


Quero agradecer a todas as professoras e professores que participaram deste evento, principalmente ao Colégio José Aras com esforço da professora Leuza Bonfim pela homenagem ao Museu do Cumbe. Foi armado o stand Museu do Cumbe na Praça da Bandeira onde houve um telão passando a todo momento o site Museu do Cumbe reforçando, desta forma, ainda mais meu empenho em cada vez mais resgatar e divulgar nossa história. Reconheceram a importância de estar no mundo virtual navegando com prazer, lazer e aprendizagem.














Nosso museu foi também convidado pela Secretária de Educação Maria Auxiliadora (Dodorinha) para o 1º Colóquio Euclidense no Educandário Oliveira Brito na coordenação de Maria de Lourdes Ornellas e Fabíola Bastos.
A nossa 2ª mesa teve como o tema: "Do Cumbe a Euclides" e, como participantes da mesa estavam presentes: Escritor José Dionísio Nóbrega, historiadora Maria de Lourdes Soares Ornellas, Zezé Lima e Ney Campos. Logo após houve debate entre as mesas e a platéia.

Ainda no EOB, houve um telão com data show preparado pela professora Ivete Teixeira, diretora do Campus XXII UNEB, onde fazia comentários em importantes postagens publicadas no Museu do Cumbe que era passado no telão em tempo real.












A professora Ivete fez vários elogios com aclamação de toda platéia.

Quero também dividir a honra deste reconhecimento a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para nosso museu com fotos raríssimas ou outros arquivos e, até mesmo aquelas que visitam sempre e divulgam nosso trabalho
Graças a essa homenagem aumentamos o número de visitas de forma altamente surpreendente


Nosso muito obrigado!

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Segunda e Terceira Legislatura Municipal de Euclides da Cunha


Segunda Legislatura - Câmara Municipal de Euclides da Cunha - 1951

Observação: A primeira legislatura NÃO funcionou por motivos inexplicáveis.

Para ver nossos primeiros vereadores clique AQUI
Negrito



Terceira Legislatura
Câmara Municipal de Euclides da Cunha - 1955




A partir de 1955 foi a Câmara integrada por onze vereadores













Fonte/livro: No Sertão do Conselheiro - José Aras

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Raimundo Dantas Lima - Biografia

Fonte: www.verdadeeaprova.com.br

Nasceu em 1927, no arraial do Cumbe, hoje cidade de Euclides da Cunha-Ba, cursou o 2º ano normal no Instituto de Ponte Nova, no município de Itacira-Ba (atualmente Wagner), Micro Região da Chapada Diamantina Meridional; transferindo-se para concluir o curso em Salvador, inscrevendo-se concomitantemente em concursos para Escrivão de Coletoria Estadual e Agente de Estatística. Aprovado em ambos, optou pelo primeiro, desistindo de continuar os estudos, sendo nomeado e designado para início de carreira, como Escrivão de Coletoria, no interior do Estado. Eleito vereador nas eleições de 1950, em seu município, exerceu o mandato por 5 legislaturas, ocupando a Presidência da Câmara, por quase 10 anos.

Aposentado, no cargo de Auditor Fiscal do Estado, em 1983, escolhendo como hobby, o aproveitamento de peças de engrenagens usadas, encontradas nos depósitos de " ferro velho" de sua cidade, transformando-as em marombas, excelentes na fabricação de telha, lajota e bloco cerâmicos; reformando, inclusive, máquinas forrageiras (sem uso, sim,) estragadas pela ferrugem, adquiridas de fazendeiros, que por sua vez, obtiveram de empréstimos para investimento rural, mal planejado, e muito mais, por ignorar completamente o
uso dessas maquinas, tecnicamente fabricadas, muito comum no mercado, tão simples, de fácil manejo e de resultado satisfatório, quando acionadas por pessoas (principalmente ruralistas), adredemente instruídas, capacitadas, portanto, a desenvolver o potencial extraordinário de produzir alimentação para toda espécie de gado da região (repovoando-a); aproveitando tudo de bom que a natureza pródiga oferece neste sertão generoso, benção de DEUS.

Diante disso, e como um bom observador, concebe a base sólida para elaborar o "Projeto Formiga" e a epístola ao Brasil " O Sertão é Viável", e que afastados o preconceito e a interferência retrógrada dos pseudos técnicos, responsáveis pelo encaminhamento de proposta de investimento rural, aos agentes financeiros, na certeza de que, para a emancipação do Nordeste, bastaria, fosse colocado frente ao nordestino, um técnico, sim; aquele que conhece, ausculta, pesquisa, investiga, examina, pondera, instrui, observando, mais ainda, quão grandioso é o Sertão e que o sertanejo, também, criado por DEUS como todos os seres humanos "simples e ignorante", perfectível, inteligente, capaz, observador, criativo, fiel, corajoso, intrépido, solícito, obediente, com certeza, alcançará plenitude neste sertão maravilhoso, obra de DEUS, dádiva dos Céus, para o sertanejo nele viver muitíssimo feliz.