quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lapinha - Praça da Bandeira

Foto/colaboração: Nilda Dantas

Ao lado está a saudosa Anita Dantas Batista (Dona Anita) que herdou de seu pai, Francisco Dantas (Capitão Dantas), a mais antiga Lapinha da cidade (século XIX), hoje, ainda existente.

O lindo Presépio que era muito bem cuidado por D. Anita, chama-se também de Lapinha, onde representa o Nascimento do Menino Jesus. As portas da Lapinha da Rua da Igreja, como eram chamadas, até hoje, se abrem para visitas nas comemorações do Natal.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Resumo e detalhes da História de Euclides da Cunha




1 - Apresentação


Este projeto está fundamentado na História do Município de Euclides da Cunha desde tempos mais remotos quando este ainda se chamava• Vila de Cumbe.


Para uma melhor explanação do tema proposto, procurou-se embasar teoricamente em alguns autores e historiadores, bem com em relatos feitos por moradores que testificaram dos fatos ocorridos em nossa região, no tocante ao desenvolvimento social e cultural de nosso ríncão.





A história euclidense esta intrinsecamente ligada à história de Canudos, ou seja, Euclides da Cunha está inserida no contexto histórico não só de nossa região, mas também na Historia do Brasil, quiçá do Mundo.


>>> Igreja Matriz de Cumbe


Com o propósito de resguardar a nossa historicidade buscar-se-á registrar nesse trabalho todos, ou quase todos os fatos importantes ocorridos em nosso sertão,
desde o Cumbe até Euclides da Cunha.

2- Apanhado geral da história euclidense


A partir de 1945, Euclides da Cunha, teve os seguintes prefeitos eleitos pelo povo

01 Antonio Batista de Carvalho — 1947 a 1951









02 José Camerindo de Abreu 1951 a1955  (José Camerindo nasceu no início do século XX, por volta de 1901, quase 2 anos mais novo que o irmão Fulgêncio Abreu). Estamos pesquisando a data precisa

03 Antonio Batista de Carvalho — 1955 a 1959
04 José Bezerra Neto — 1969 a 1963

05 Antonio Batista de Carvalho — 1963 a 1967
06 Joaquim Silva Dantas— 1967 a 1971

07 Antenor Dantas de Andrade — 1971 a 1973
08 Enock Canário de Araújo — 1973 a 1977

>>> Antiga prefeitura




09 Juviniano Gomes dos Santos — 1977 a 1983
10 José Renato Campos de Abreu — 1983 a 1988

11 José Nunes Soares — 1989 a 1992
>>> Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha
12 José Raimundo Moura da Costa 1993 a 1996

13 Atayde José da Silva — 1997 a 2000
14 José Renato Campos de Abreu 2001 a 2004

15 Rosângela Lemos Maia de Abreu 2005 a 2008
16 Maria de Fátima Nunes Soares (2009 - Atual)

Seus primeiros intendentes foram:

1 Antonio Francisco Reis (Major Antonino)

2 Coronel Ascênio Guimarães ( por 3 vezes)
3 Capitão Dantas (Francisco da Silva Dantas)

4 Joaquim de Carvalho Lima

5 Benevides Dias Moreira

6 Potâmio Américo de Souza

7 Luis Ferreira Nascimento – Sr Lua

8 José Esteves de Abreu

9 Galdino Alves de Souza

10 Joaquim de Santana Lim
a

Este período de intendência foi até 1930

Em 1931 pelos decretos de números: 7.455 de 23/06/1931 e 7.479 de 08/07/1931, Cumbe foi reincorporado ao município de Monte Santo.

>>>> Monte Santo - Bahia

Em 1933 foi a Emancipação definitiva do município de CUMBE pelo Decreto de num. 8.642 de 19 – 09 – 1933. Reconquistando autonomia plena em 1934 com Eleição Direta, inclusive com o voto direto das mulheres que votaram pela primeira vez no Brasil exercendo sua cidadania. SAIU VITORIOSO O SR JOAQUIM SANTANA LIMA, que tomou posse do cargo como primeiro Prefeito eleito da cidade de Cumbe.
Filarmônica de Cumbe - Clique AQUI

Sr Joaquim procurou administrar bem a cidade, apesar das dificuldades, construiu a


primeira prefeitura na Rua da Igreja,

onde hoje funciona a Biblioteca Municipal, contratou professores para alfabetização da criançada,








Foto da internet
colocou nas principais ruas postes de iluminação a carbureto. (Carbureto era o combustível da época). Etc.

Como funciona o carbureto? O Carbureto misturado com água num garrafão proprio produz gás + oxigênio, que faz soldas brancas, como é conhecida as soldas em oficina de reforma de carros! (Ao lado um pequeno lampião de carbureto)

Deixou o cargo em 1937 devido ao golpe de Estado dado por Getúlio Vargas, que foi ditador no Estado Novo de 1930 a 1945.

Só em 1945 o Brasil voltou a democracia e a cidade de Euclides da Cunha gozou de sua plena Democracia, votando no Prefeito e na instalação da Câmara de Vereadores.
O primeiro Prefeito com o voto direto foi o Sr Antonio Batista de Carvalho e PRIMEIRA CÂMARA DE VEREADORES foram eleitos:

*Joaquim de Santana Lima
*Raimundo Dantas Lima
*Álvaro Santos
*Joaquim Matias
*Teago Ferreira de Carvalho
*José Camerino de Abreu

Em 1938 – Elevação de Vila a categoria de cidade, pelo Decreto de num. 10.724 de 30/03/1938 e a mudança de nome de CUMBE PARA EUCLIDES DA CUNHA pelo Decreto 11.098 de 30/01/1938

Em 1949 – Criação da Comarca pela Lei Estadual de num. 175 de 12/07/1949 e a Instalação em 15/05/1955 sendo o PRIMEIRO JUIZ Dr Arthur da Costa Pinto e o PRRIMEIRO PROMOTOR Dr João Santa Rosa.
>>> Antiga Prefeitura onde funcionou o Fórum de Euclides da Cunha

Em 1953 o município de Euclides da Cunha é constituído de 3 Distritos: a Sede, Massacará e Canudos

>>> Massacará

Em 1972 – Criação da Bandeira do Município de Euclides da Cunha pela Professora Nilzete Dantas Moura e a Criação do Hino de Euclides da Cunha por José Aras
>>> Bandeira de Euclides da Cunha
Em 1985 Euclides da Cunha passa a ter os seguintes Distritos: a Sede, Aribicé, Massacará e Caibé

Em 25 de fevereiro de 1985 Canudos é desmembrado de Euclides da Cunha. Passou a cidade de Canudos

Principais Representantes da Vila e Cidade de Cumbe, atual Euclides da Cunha 1900 a 1950

1 - Tomás de Aquino
2 - Belarmino Campos
3 - Fulgêncio Abreu
4 - José Camerindo de Abreu
5 -
6 - Quinquim Paranhos
7 - Detinho Campos
8 - Joaquim Matias
9 - Mário Rocha
10 - Joaquim Santana Lima
11 -








1º Prefeito eleito em 1933 a 1937

Joaquim Santana Lima nasceu na Vila de Cumbe, filho do Sr José Joaquim de Santana Lima e de Dona Francelina Lima, casou-se por 2 vezes, a 1ª esposa Sra Grancinda Garcia, natural de Monte Santo e tiveram 4 filhos. Ficou viúvo e casou pela 2ª vez com a Sra Emília Dantas Lima, filha do Capitão Francisco da Silva Dantas, natural da Vila de Cumbe, tiveram 10 filhos. Desde muito jovem participou ativamente da vida política do município. Foi intendente, prefeito e por último vereador de 1950 a 1954. Em 1954 ficou como seu representante o seu filho José Dantas Lima (Zezé Lima), eleito vereador em 1954 que permaneceu na vida pública com 8 mandatos eletivos e quatriênio como Secretário Executivo na administração do prefeito Enoque Canário de Araujo.



>>>O Museu do Cumbe agradece a Professora Marly Lima França pela brilhante pesquisa baseada nos livros dos autores: José Dionísio Nóbrega, José Aras e informações do Sr Ioiô da Professora.




_

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lapinha - Presépio da Professora Antonieta




Lapinha da Professora Antonieta

O Nascimento do Menino Jesus vem representado pela Lapinha. A Lapinha é um folguedo religioso também muito antigo com todo o repertório de jornadas referentes ao nascimento do menino Deus no Presépio.

Presépio significa estábulo, curral; representa a cena de adoração ao Menino Jesus na manjedoura, acolhido por Maria, José e os pastores, que estavam com seus rebanhos, na gruta de Belém.





Além de representar o nascimento de Jesus, a Lapinha da Professora voce aprecia: O céu, as estrelas, a dança, animais, o futebol, ruas arborizadas cercado de casas iluminadas, postes, antenas parabólicas, torres, grandes avenidas e, até o Elevador Lacerda não escapou de sua imaginação.


Cerca de vinte metros quadrados de sua residência era dedicado a Lapinha de Natal todos os anos. Hoje, em menor proporção, continua a alegrar as visitas em dezembro.

Abaixo, mais fotos. Repare a riquesa de detalhes criado com muito amor pela professora.

>>>Clique nas imagens para ampliar







Aos poucos, árvores de natal e bonecos de Papai Noel tomaram o lugar da representação do nascimento de Jesus em várias residências de nossa cidade.















A casa da Professora Antonieta, esposa de Raimundinho Lima, fica situada à rua Otávio Mangabeira, próximo ao açude velho.



___

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Há Exatos 50 Anos!


Fonte: Revista Vida Brasil

Celso Mathias e Elias da Maria Senhora (1961 e 2011) no mesmo local


>>>Clique na imagem para ampliar







É interessante observar como a sede do poder se desloca pelas ruas dessa cidade outrora bucólica, hoje com ares de cidade de médio porte. Embora a ideia seja fixar o olhar nos últimos cinquenta anos de política e costumes em Euclides da Cunha, vamos um pouco mais distante encontrar ali pelos anos 20, o poder se dividindo entre a Praça Duque de Caxias onde morava o intendente Major Antonino e Praça da Igreja que abrigava o casarão do intendente Capitão Dantas, adversário do primeiro.




Depois o poder se deslocou para a Rua de Cima, hoje Rua Joaquim Santana Lima, onde viveu e morreu o próprio em uma elegante casa hoje ocupada pelos seus filhos mais jovens. Na mesma rua morava Luís Caldeirão que foi influente fazendeiro e Delegado de Polícia. Na primeira casa da afamada rua, já na divisa com a Praça Duque de Caxias, no resistente casarão hoje centenário onde vive a Professora Railda, morava seu destemido pai Joaquim Matias de Almeida. Fazendeiro, comerciante e por quase duas dezenas de anos; Delegado de Polícia.



E a sede do poder continuou sua migração dividindo-se entre os anos 40 e 60 com a Avenida Rui Barbosa e a Avenida Otávio Mangabeira (Rua dos Ricos), representadas respectivamente pelo astucioso José Camerino de Abreu, prefeito por duas legislaturas e Antonio Batista de Carvalho, o habilidoso Vaqueiro do Canché, três vezes prefeito.







Vereadores até meados dos anos 80 não recebiam qualquer remuneração, ajuda de custo, cota de telefone ou gasolina. Uma lei que isentava o parlamentar de pagar a conta residencial de energia elétrica chegou a ser furiosamente rejeitada por alguns vereadores, entre eles, Jaime Amorim da Silva, orgulho de amigos e familiares.

Com raras e “desonrosas” exceções, os ricos da época não aplicavam golpes em financeiras, não compravam cargas roubadas, não grilavam terras, não enriqueciam cultivando e/ou transportando maconha para o sul do país, adulterando combustíveis ou fazendo agiotagem pesada. Um ou outro emprestava um dinheirinho a taxas menores que as dos bancos. Isso há 50 anos...



Vamos continuar sobrevoando a cidade a partir do ponto onde foi feita a foto com aqueles dois meninos de 12 anos. O Elias é filho da Maria Senhora e do Elias, então prospero negociante de sisal. A Maria Senhora, batalhadora, cozinheira e doceira maravilhosa, foi dona do melhor bar que a cidade já teve. “Bar Rejane”, nome que homenageava a filha caçula. Hoje está instalada ali, a Monte Santo Esportes. Nas outras três esquinas da avenida onde fizemos a foto, a Ruy Barbosa, estavam a loja de tecidos do Zeca Dantas, hoje Real Calçados, a casa da família Macedo, hoje uma Farmácia e a Venda de Neluzinho, hoje Aliança Calçados.

“Um homem só atravessa o mesmo rio uma vez. Na próxima travessia, nem o homem nem o rio serão mais os mesmos”. Por tanto, não somos mais os mesmos, nem nós, nem a avenida, nem os costumes até a arvore onde nos apoiamos não é mais a mesma. A original foi derrubada por um caminhão desgovernado.

O meu alento, é que aqueles meninos inocentes que ocupavam aqueles corpos leves e juvenis, continuam vivos em alguma parte das nossas não mais tão leves consciências. O sofrimento, cada um na sua esfera, nos temperou como o fogo tempera o aço. Perdemos, pais, irmãos, esperanças, mulheres, dinheiro... Uma coisa com certeza não perdemos, pelo contrário, fortalecemos; a dignidade.


Por Celso Mathias

_

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Música "É Natal" de Canário de Canudos

Ouça aqui um lindo forró natalino por Canário de Canudos, gravado em setembro de 2000 com a banda Flor D`Açucena.
>>>Dica: Se sua internet for lenta, clique no sinal de play ao centro, em seguida clique no sinal de pause no canto inferior esquerdo e aguarde o preenchimento.


Para baixar em seu computador clique AQUI
Após abrir a página do link, clique no retângulo azul "Baixar"

Vocais:Iomar Canário (Canário de Canudos), Gisânia, Alonso, Márcia, Jobson e Jakinho



>>>> Canário de Canudos









Letra da Música:

É Natal, ano bom, vem comigo...

Mais um ano que se finda
E tem muita coisa ainda pra se fazer
Dá o pão a quem tem fome
Aos da rua, lar e nome
E entender

Que é Natal!
É da paz que eu preciso
Do abraço, do abraço de um amigo
Tudo faço se tem um Jesus comigo
E não temo ao inimigo - -(Estribilho)

Temos que aprender ainda
Que uma vida que se finda
Não se acabou
Tenho fé e esperança
Do outro lado é a mudança
E só há o amor

É Natal, ano bom, vem comigo...

Se na vida o que é preciso
é dar a mão para o amigo
De paz e amor


____

Heróis de Canudos

A região de Canudos pertenceu a Euclides da Cunha, Bahia e foi elevado a município em 1985, desmembrado de Euclides da Cunha

Ouça abaixo o Hino Heróis de Canudos
Composição, Música e Letra: José Dionísio Nóbrega

>>>>>Clique no centro para ouvir



Quer baixar a música em seu computador? Clique AQUI


LETRA
“Estevão, Estevão, onde está você?! Estou no fogo do Cambaio”.

“Maria Guerra, pra que essa arma?! Vou defender os meus irmãos”.

“Malvado coronel Moreira Cesar/ Não devia ter feito isso não /Agora o coronel vai receber! O tiro certeiro do jagunço Jeromão”.

“Corre corre Tamarindo/ Serafim já vem atrás! Perseguirá os seus soldados! E vai ainda querer mais”.

“Não há bravura igual! Nunca houve mesmo não! Enfrentar de peito aberto! O grande e fratricida canhão”.

“Estandislau da Macambira/ Muitas histórias contará! Herói de muitas
batalhas! Mas lutou primeiro no Uauá”.

“Chiquinhão, Zé Guerra e Antonio Valério! Nossos heróis de Cocorobó!
Defenderam com garra a terra amada! Todos unidos numa corrente só”.



Para saber mais sobre nosso conterrâneo José Dionísio Nóbrega clique AQUI




Conheça os Heróis de Canudos:


1) Jeromão, o matador de Moreira César

Jerônimo Modesto do Valle é o seu nome, mas o povo o chamava de Jeromão. Segundo os mais velhos, foi esse homem, que não se vangloriava de seus feitos, que deu o tiro certeiro no Coronel Moreira César. Baixo, troncudo, voz forte de estremecer o chão, de pouca conversa, antigo caçador de onças nas grandes serras da região, morador com toda a família na fazenda Carvalho, Jeromão era respeitadíssimo em Canudos como grande atirador. Ao clarear do dia, costumava religiosamente dar um tiro de bacamarte para os lados da Canabrava a fim de que a sua esposa Lalinha soubesse lá do Carvalho que ele continuava vivo. Jeromão sobreviveu à guerra.


2) Serafim, o heroi da Barriguda

Serafim Ferreira de Santana - o Serafim da Barriguda - foi o único dos irmãos a se entregar de corpo e alma como combatente de Antonio Conselheiro. Com a morte da mãe O. Paula e do pai Francisco, que lutara em Canudos ao lado de João Abade, Serafim, em vez de procurar refúgio, abraçou a causa conselheirista tentando defender de todas as maneiras o território do Belo Monte, embora a sua área de atuação predileta circunscrevesse ao trecho Umburana-Rosário. Serafim entrará para a história de Canudos como um dos heróis que puniam severamente os inimigos de Antonio Conselheiro. Serafim viveu muitos anos depois da guerra.


3) Os Irmãos Guerra da Umburana

Da família Guerra da Umburana, três irmãos se destacaram na luta fratricida de Canudos: Zé Guerra, que veio a falecer no “fogo” de Cocorobó, Norberto, que continuou lutando até o fim, e Maria Guerra (Gueguerra para os mais íntimos), a única mulher a pegar em armas para defender o torrão natal e a sua família que se desmoronava a cada dia. Dos 3 irmãos heróis canudenses sobreviveu Maria Guerra.



4) Joaquim Macambira Filho

Joaquim Manoel de Santana Filho, homônimo do pai Joaquim Macambira, deu a vida pelo povo de Canudos. Ele e mais onze jaguncinhos, inclusive Nicolau da Umburana, que foi o único a se salvar, enfrentaram de peito aberto o grande canhão conhecido pelo apelido de Matadeira. É o grande heroi da terra canudense.

5) Estevão do Cambaio

Estevão Pereira Leal, o Estevão do Cambaio, descendente dos primeiros habitantes de Canudos, grande amigo dos Gomes do Trabubu, foi o Guarda do Cambaio. Alto, pescoço comprido, cabelos lisos, Estevão era uma figura calma e extraordinária e grande amigo do jagunço Jeromão. O herói do Cambaio sabia onde o diabo se amalhava. Invultava-se só com o bater das pestanas . Quando abençoava os filhos e parentes, usava invariavelmente a expressão “benção de Deus”.



6) Estandislau da Macambira — o Lalau de SaIu

Baixo, meio cambaio, nascido na Canabrava , mas morador na Macambira, sincero e verdadeiro em suas histórias, só excepcionalmente deu entrevista, neto de Sebastião José Quadrado, que foi um dos primeiros posseiros da terra canudense, Estandislau, o Lalau de SaIu, dominava a técnica de tirar vários soldados da luta com um só tiro de bacamarte.
Estandislau é o herói de muitas batalhas.



7) Chiquinhão ou Chiquinho Mota

O escritor Euclides da Cunha o chamou de Chiquinho Mota, mas no seio familiar era conhecido por Chiquinhão. Com os seus piquetes, ao lado de Zé Guerra e do sobrinho Antonio Valério, que faleceu lutando ao lado do tio, Chiquinhão foi o grande comandante da batalha de Cocorobó. O general Amaral Savaget sofreu grandes perdas com o fogo cerrado de Chiquinhão. Morava esse notável combatente conselheirista nativo na fazenda Angico. Juntamente com Nicolau, um dos heróis da matadeira, e Geraldo da Umburana, Chiquinhão passou por uma grande emoção, a de queimar o cadáver do malvado coronel Moreira César.



8) Antonio Macário, Guarda das Bocas de Estradas

Neto de Maria Quitéria e de Vitorino José de Santana, os fundadores do povoado de Canudos, Antonio Macário não nascera vocacionado para a luta armada, não tinha o jeito brigador dos heróis canudenses Deodato Campos e Deocleciano Macedo, mas entrou para a história da guerra como o rapazinho que guardava as bocas de estradas.


Resumo feito por José Dionísio Nóbrega com base na sua obra “Euclides da Cunha
e o sertão de Canudos”.

Saiba mais sobre nosso conterrâneo José Dionísio Nóbrega - Clique AQUI

sexta-feira, 14 de outubro de 2011



Feriado 12 de outubro de 2011

Rua Elson Torres de Aquino

>>> Clique para ampiar




Ângulo cedido por José Antonio Oliveira - Construção vizinho ao Bradesco


__

terça-feira, 23 de agosto de 2011



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Primeira Comunhão - Década de 80


Cerimónia religiosa de algumas denominações cristãs, nomeadamente da Igreja Católica Apostólica Romana, em que os cristãos participantes desta cerimónia recebem pela primeira vez o "Corpo e Sangue de Cristo sob a forma de pão e vinho", respectivamente (hóstia).

>>>Clique na imagem para ampliar

Normalmente, antes de os cristãos receberem a Primeira Comunhão, eles têm que saber e compreender alguns princípios e conhecimentos fundamentais da Igreja, nomeadamente os 10 Mandamentos, também os mandamentos da Madre Igreja, as principais orações, os 7 sacramentos, etc. Para se realizar este rito religioso é necessário que o catequizando faça a confissão dos pecados particularmente com o sacerdote, o que irá se repetir sempre que, o já catequizado, peque gravemente, para assim tornar a receber a Sagrada Eucaristia. Wikipédia

EOB 1975



Para saber sobre a foto ao lado clique AQUI

>>>>Clique na imagem para ampliar, em seguida clique na lupa que aparece na setinha do mouse no local desejado

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Primeira Vaquejada 1977

Foto/contribuição: Daniel Esteves de Macedo

Montados: Valmir e Joâo Caldo Fino

Foi no Parque Apromiano Campos que aconteceu a primeira vaquejada de Euclides da Cunha. Era situado na Rua Monte Santo, em frente ao posto Corcel, próximo a AABB. O Parque era propriedade de Joaquim de Apromiano. Nesse local funcionou a vaquejada de 1977, 1978 e 1979.



>>>Pe Jaime e vaqueiros na Praça Duque de Caxias

Joaquim contou com o apoio do Padre Jaime que foi um dos pioneiros da vaquejada, como também, Luca (Fazenda Fortaleza) Zé de Luca, Jau, entre outros.

Outros principais colaboradores foram: Godofredo Gama, Artuzito, Tutu, Vicente de Tutu. Não podemos esquecer de João Veleriano que colaborou com seu trator de esteira preparando a terra para receber os vaqueiros e toda platéia.
Com muito esforço, satisfação e credibilidade, Joaquim de Apromiano viajou por vários municípios conseguindo bons prêmios para os participantes


Em 1980 foi transferido para a BR 116, próximo ao Clube dos Cem, também de propriedade de Joaquim de Apromiano. Com o apoio do governo João Durval virou propriedade municipal. Por iniciativa de Joaquim e aprovação da Câmara de Vereadores o parque foi batizado como Parque Apromiano Campos.








>>>Clique nas imagens para ampliar


Informações: Joaquim de Apromiano



__

VAQUEJADA

Foto/contribuição: Professora Arlene Miranda

Missa em setembro de 1987 na Praça Duque de Caxias em homenagem aos vaqueiros da grande vaquejada de Euclides da Cunha que era realizada todos os anos em nossa cidade nas décadas de 80 e 90.

>>> Clique na imagem para ampliar

>>> Detalhe: Nota-se, no canto superior esquerdo, os alto-falantes da Difusora Boa Vista pendurados na torre de iluminação da Praça. Para saber mais sobre a Difusora Boa Vista clique AQUI


O evento era promovido anualmente em nossa cidade para promover e divulgar a caprinocultura, exposição de gado, concurso leiteiro, produtos caprinos com o festival gastronômico, atualização técnica de produtores e palestras sobre temas envolvidos no sistema de produção.


VAQUEJADA
A vaquejada é uma atividade competitiva e recreativa no qual dois vaqueiros a cavalo tem de perseguir o boi até emparelhá-lo entre os cavalos e derrubá-lo dentro das faixas de cal indicadas







>>Parque Apromiano Campos BR 116

Aqueles que não curtem a derrubada do boi, ficam nas barracas durante o dia com os amigos até o anoitecer, para mais tarde retornar e brincar a grande farra musical.

A maior festa de vaquejada que houve em Euclides da Cunha foi nos anos 80 produzida por Carlos Amorim com várias atrações nacionais na gestão do prefeito Renato Campos

>>>Zé Reinaldo entre amigos nas barracas durante o dia no Parque de Exposição em 1987.
Entre eles: Toinho de Bia, Florenilton (Brahma), Joconias (Quijingue), Afrânio e Marcão.


Ainda hoje existe nossa vaquejada, porém de pequeno porte.
_____

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Parabéns a todos pelas 100.000 visitas.
Na semana passada chegamos à casa dos cem mil visitantes. É com muito prazer que dou esta informação.
Em fevereiro do ano passado o museu já estava contente em aproximar de 10 mil visitas. Hoje agradeço a todos que divulgaram boca a boca nosso trabalho, que colaboraram com fotos, com fatos, músicas, pesquisas e até um simples acesso.
Continue nos visitando, pois, sempre teremos novas postagens do nosso valioso passado.
OBRIGADO!!!
Para comemorar segue algumas fotos inéditas de nossos arquivos:
Em breve editaremos

Barbearia do Enoque 1980 - Enoque, Zezito, Nego da Marinha, Eugênio Macedo, Edailsa, Cristiane e Meirinha

A Barbearia Reis foi aberta em 1968 e funciona até hoje no mesmo local, vizinho ao Bar Miranda








Anos 50 Avenida Ruy Barbosa - Celso Mathias e Elias da Maria Senhora


Foto/contribuição: Celso Mathias



















Clique nas imagens para ampliar






Entre eles
De pé:
Humberto, ??, Demétrio, Hugo,??, Nilson Rodrigues
Agachados:
Elias da Nália, Lurdinha Carvalho, Audir, Luizão, Beatriz, Zé Rodrigues com seu filho Robinho, Antonio Costa (de óculos), Téu, Nivaldo e Joãozinho
>>Foto/contribuição: Dema da Embasa



1973 - Nosso conterrâneo Celso Mathias produzindo Tomzé (hoje artista de nível nacional e internacional)
























Esquina - Rua Benjamin Constant e Av Ruy Barbosa - Discurso do Governador ACM na inauguração do Banco do Estado - O segundo prédio da esquerda para direita












Nosso conterrâneo "Juca" na seleção Esporte Clube BAHIA - 1974












Em frente ao Baneb - Avenida Ruy Barbosa - 1966












Governador Roberto Santos, Antônio Vieira, Ranulfo Campos, Lula e Renilson Campos



























Mardônio Carvalho, Enoque Canário e secretários do governo Roberto Santos















Comemoração no Grêmio Cultural após a inauguração do Hospital ACM
Ao Centro: José Nunes, Lula e Josué







Fotos/contribuição: Luiz Agres (Lula)





















_