EUCLIDES DA CUNHA - BAHIA >>>>>> Bem vindo a nossa história!! Aqui você poderá ler textos interessantes, ver fotos de momentos incríveis de ruas, praças, monumentos, ouvir músicas que relembram nosso passado, biografias, etc. Gostaríamos do contar com sua colaboração para recuperar cada vez mais nossa memória. Deixe um comentário nas postagens para que todos vejam!! Entre em contato com o museu, envie fotos - Entre em contato em qualquer comentário
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Avenida Almerindo Rehem - "Corte Grande" - 1978
Avenida Almerindo Rehem. A seta indica o acesso a Rua Santa Cruz, vulgarmente conhecida como Rua do Curral.
Essa área, na foto, era chamada "Corte Grande" justamente pela grande depressão que existia na rua formando um corte (parte baixa e alta).
A direita da foto: Acesso ao Bairro Pau Miúdo.
Na época existia um dito popular onde as pessoas brincavam que: "Mulher do Corte Grande não casa com homem do Pau Miúdo"
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Escola Joaquim Silva Dantas - 1978
Na seta preta "01" está a Escola Joaquim Silva Dantas, Rua Teago Ferreira de Carvalho. O terreno em frente, seta branca, foi construído o prédio do Fórum e, hoje funciona o Juizado de Pequenas Causas.
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
Palmeira Imperial - Praça da Bandeira
Foto/contribuição: Braulito
Na Praça da Bandeira, no ano de 1963, o senhor José Aras, autor do Hino de Euclides da Cunha, plantou uma raríssima espécie de Palmeira Imperial que, hoje, crescida imensa, embeleza o jardim da praça, construido em 1970 na gestão do prefeito Joaquim da Silva Dantas.
Na foto (da esquerda para direita):
Chico Relojoeiro, Rudival Mecânico e Bráulio Bispo (Braulito)
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Na Praça da Bandeira, no ano de 1963, o senhor José Aras, autor do Hino de Euclides da Cunha, plantou uma raríssima espécie de Palmeira Imperial que, hoje, crescida imensa, embeleza o jardim da praça, construido em 1970 na gestão do prefeito Joaquim da Silva Dantas.
Na foto (da esquerda para direita):
Chico Relojoeiro, Rudival Mecânico e Bráulio Bispo (Braulito)
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
1928 - Setembro - Lampião em Euclides da Cunha
Foto do bando de Lampião cedida pelo Bel. Hildebrando Siqueira
O bando de Lampião atuou primeiramente e durante muitos anos nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Após grande cêrco e grande perseguição das policias de todos estes estados em conjunto, muito cansado e necessitando de uma parada para restabelecimento e reorganização, em 28 de SETEMBRO de 1928, resolveu atravessar o Rio São Francisco e se internar na Bahia, onde desapareceu na caatinga durante 3 meses, não havendo notícias de qualquer espécie do bando de Lampião durante todo esse período. No dia 28 de DEZEMBRO de 1928, Ioiô da Professora, filho da professora Erotildes e Zé Dantas, primos, então com 20 anos de idade estavam na esquina do local onde hoje está situado o Hotel Lua, quando viram algo estranho, brilhando de forma intensa sob o sol inclemente do meio dia em ponto; eram cavaleiros montados, que se aproximavam trotando, vindos da atual Rua Major Antonino, no sentido do hotel lua e o brilho notado por Ioiô e Zé Dantas seria identificado mais tarde para espanto dos dois, como libras esterlinas, (moeda inglesa) cravejadas nas armas e nos chapéus dos Cangaceiros precisamente no antigo Cumbe em 28 de DEZEMBRO de 1928. Lampião parou exatamente diante dos dois, disse-lhes que era LAMPIÃO e perguntou a Ioiô da Professora onde era a casa do delegado. Na época o delegado era Luiz Caldeirão com quem queria conversar e dizer que vinha em paz. Ioiô e Zé Dantas acompanharam Lampião até a casa do delegado Luiz Caldeirão e ouviram toda a conversa. Depois, o delegado encaminhou Lampião à residência colonial do Capitão Dantas na praça da Igreja. Ali, após um almoço que lhe foi preparado, Lampião perguntou a Ioiô da Professora, então com 20 anos, se ele sabia ler e se tinha algum jornal; Ioiô informou que sim, que tinha um jornal que falava do Capitão Virgulino. Lampião pediu que Ioiô fosse buscar o jornal e fizesse a leitura para ele. Ioiô leu o jornal dando as notícias da Capital da Bahia de quê "NÃO SE SABE DO PARADEIRO DE LAMPIÃO" e, "QUE TUDO INDICA QUE LAMPIÃO ESTÁ MORTO". À medida que Ioiô lia o jornal, LAMPIÃO balançava a cabeça em aprovação e dizia: - "APOIADO" "APOIADO" Na verdade Lampião estava no Cumbe e vivo. Morreu em 1938 na fazenda Angico em Poço Redondo, Sergipe.
Fonte: Hildebrando Siqueira por depoimento de seu tio Ioiô da Professora e Zé Dantas
Foto: Reprodução cedida por Hildebrando Siqueira
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Francisco da Silva Dantas (Capitão Dantas)
João Siqueira Santos (Ioiô da Professora)
José Dantas (Zé Dantas)
Hotel Lua
O bando de Lampião atuou primeiramente e durante muitos anos nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Após grande cêrco e grande perseguição das policias de todos estes estados em conjunto, muito cansado e necessitando de uma parada para restabelecimento e reorganização, em 28 de SETEMBRO de 1928, resolveu atravessar o Rio São Francisco e se internar na Bahia, onde desapareceu na caatinga durante 3 meses, não havendo notícias de qualquer espécie do bando de Lampião durante todo esse período. No dia 28 de DEZEMBRO de 1928, Ioiô da Professora, filho da professora Erotildes e Zé Dantas, primos, então com 20 anos de idade estavam na esquina do local onde hoje está situado o Hotel Lua, quando viram algo estranho, brilhando de forma intensa sob o sol inclemente do meio dia em ponto; eram cavaleiros montados, que se aproximavam trotando, vindos da atual Rua Major Antonino, no sentido do hotel lua e o brilho notado por Ioiô e Zé Dantas seria identificado mais tarde para espanto dos dois, como libras esterlinas, (moeda inglesa) cravejadas nas armas e nos chapéus dos Cangaceiros precisamente no antigo Cumbe em 28 de DEZEMBRO de 1928. Lampião parou exatamente diante dos dois, disse-lhes que era LAMPIÃO e perguntou a Ioiô da Professora onde era a casa do delegado. Na época o delegado era Luiz Caldeirão com quem queria conversar e dizer que vinha em paz. Ioiô e Zé Dantas acompanharam Lampião até a casa do delegado Luiz Caldeirão e ouviram toda a conversa. Depois, o delegado encaminhou Lampião à residência colonial do Capitão Dantas na praça da Igreja. Ali, após um almoço que lhe foi preparado, Lampião perguntou a Ioiô da Professora, então com 20 anos, se ele sabia ler e se tinha algum jornal; Ioiô informou que sim, que tinha um jornal que falava do Capitão Virgulino. Lampião pediu que Ioiô fosse buscar o jornal e fizesse a leitura para ele. Ioiô leu o jornal dando as notícias da Capital da Bahia de quê "NÃO SE SABE DO PARADEIRO DE LAMPIÃO" e, "QUE TUDO INDICA QUE LAMPIÃO ESTÁ MORTO". À medida que Ioiô lia o jornal, LAMPIÃO balançava a cabeça em aprovação e dizia: - "APOIADO" "APOIADO" Na verdade Lampião estava no Cumbe e vivo. Morreu em 1938 na fazenda Angico em Poço Redondo, Sergipe.
Fonte: Hildebrando Siqueira por depoimento de seu tio Ioiô da Professora e Zé Dantas
Foto: Reprodução cedida por Hildebrando Siqueira
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Francisco da Silva Dantas (Capitão Dantas)
João Siqueira Santos (Ioiô da Professora)
José Dantas (Zé Dantas)
Hotel Lua
terça-feira, 4 de maio de 2010
1904 - Nomeação da Primeira Professora Pública do Cumbe - Erotildes Siqueira
Foto da Professora Erotildes Siqueira no dia de sua formatura como professora. Ao lado, foto do seu marido Leolino Manoel dos Santos.
A primeira professora pública do Cumbe, Erotildes Siqueira nasceu em 06 de outubro de 1880, em Saubara, povoado do municípío de Santo Amaro, nas proximidades de Salvador. Era filha do Sr. Geraldo Siqueira e D. Maria Inês Eurica Siqueira.
Sua realização: Conseguiu ensinar gerações e gerações que por ela passou no Cumbe.
Por Hildebrando Siqueira, seu neto, residente em Euclides da Cunha, conforme informação de seu tio Ioio da Professora e de seu pai Domingos Siqueira
>>Foto menor de 1950, quando a professora Erotildes Siqueira já se encontrava aposentada em Euclides da Cunha, onde veio a falecer em 1953.
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A primeira professora pública do Cumbe, Erotildes Siqueira nasceu em 06 de outubro de 1880, em Saubara, povoado do municípío de Santo Amaro, nas proximidades de Salvador. Era filha do Sr. Geraldo Siqueira e D. Maria Inês Eurica Siqueira.
A Professora Erotildes formou-se em Magistério em 1898 no Instituto Feminino da Bahia em Salvador.
Foi nomeada Primeira Professora Pública do Cumbe em 1904 pelo Governo do Estado da Bahia; no mesmo ano veio assumir a Cátedra após uma verdadeira epopéia, pois, embarcou na estação de trem da Calçada em Salvador até o município de Queimadas. Dali, viajou até o Cumbe em "carro de boi" com junta de 6 bois durante 15 dias, acompanhada pelo guia José Carreiro, que foi enviado até Queimadas para buscar a Professora pelo Capitão Dantas da Guarda Nacional. Trazia os seus pertences em um baú de jacarandá trabalhado em alto relevo e, por incrível que pareça o livro "OS SERTÕES" do Escritor Euclydes da Cunha que tinha sido publicado em 1902, portanto, 2 anos antes da chegada da professora. O guia José Carreiro disse que a professorinha lia o livro desde a partida de Queimadas até chegar ao Cumbe onde instalou a primeira Escola Pública na casa que veio a residir durante toda sua vida, na Praça da Igreja (Casarão Colonial, hoje em ruinas atrás da Igreja).
Começou a lecionar em 1904 com apenas 24 anos, como professora pública do Cumbe.
Se casou no ano de 1906, com Leolino Manoel Santos. Teve dez filhos, entre eles o "historiador-mor" João Siqueira Santos (Ioiô da professora), que já faleceuComeçou a lecionar em 1904 com apenas 24 anos, como professora pública do Cumbe.
Sua realização: Conseguiu ensinar gerações e gerações que por ela passou no Cumbe.
Por Hildebrando Siqueira, seu neto, residente em Euclides da Cunha, conforme informação de seu tio Ioio da Professora e de seu pai Domingos Siqueira
>>Foto menor de 1950, quando a professora Erotildes Siqueira já se encontrava aposentada em Euclides da Cunha, onde veio a falecer em 1953.
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