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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Luiz Gonzaga e sua parada sagrada em Euclides da Cunha - 1974

Foto/colaboração por e-mail: Jorge Canário (Jorge do Hugo)

Quem viveu aquele tempo sabe: Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião, não era só um artista — era um filho do povo. E em suas andanças pelo sertão afora, quando o destino o levava pelas estradas da Bahia, fazia questão de dar uma paradinha especial em Euclides da Cunha. Vinha a bordo de sua famosa Veraneio, carrão robusto da época, que carregava músicos, histórias e sonhos. Era como se o próprio sertão tivesse motorizado.

O destino certo era o Bar e Restaurante "Ao Zezitex", do querido Zezito do Belo , José Augusto de Lima Campos (pai do autor). Era lá, onde hoje se ergue o Bar Princesinha, que Gonzaga encontrava abrigo, cheiro de café fresco e o calor do povo que tanto amava.

Com a maior simplicidade do mundo, descia do carro, pedia um cafezinho, cruzava as pernas e se sentava na frente do prédio, como quem diz: "Aqui eu tô em casa." Era um rei sem coroa, mas com o peito cheio de humildade. Recebia os amigos, trocava duas palavras com os fãs, dava risada, contava causos e deixava naquele chão poeirento um pouco de sua realeza sertaneja.

Na foto que eterniza esse momento tão simbólico, vemos da esquerda pra direita: Dedes Canário com seu neto Jorge do Hugo, Delço Mathias, Luiz Agres (Lula), Hildebrando Maia e, ao centro de tudo, Luiz Gonzaga — o homem que cantou nossas dores e alegrias, e que, por aqui, também deixou seu rastro de afeto.


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Data da postagem: 20/04/10



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2 comentários:

Anônimo disse...

Eta..! O Luiz Gonzaga...! Pensei que fosse o Nego da Marinha, rssssss

Unknown disse...

Luiz Gonzaga cantou na bodega de papai em serra vermelha ,hoje papai já falecido Dedé da bodega ,primeiro morador de serra vermelha