segunda-feira, 27 de junho de 2011

Projeto Sertanejo - Euclides da Cunha

Fotos/contribuição: Hércules Pimenta (Beré)
Programa Especial de Apoio ao Desenvolvimento da Região Semi-Árida do Nordeste


Lançado em 1976, o Projeto Sertanejo viria atuar nas áreas do semi-árido visando a tornar a sua economia mais resistente aos efeitos da seca, pela associação entre agricultura irrigada e agricultura seca.


Foi instalado em Euclides da Cunha em 1978.

Situadas na área das Casas Populares de nossa cidade, as instalações e residências dos servidores eram feitas de madeira e serviam de apoio para o atendimento em nossa região.

** As Casas Populares (citadas acima) foram entregues pelo então prefeito, Juviniano Gomes dos Santos, em meados de 1980
URBIS - Habitação e Urbanização da Bahia foi criada pela Lei no. 2.114, de 4 de janeiro de 1965,  vinculada estruturalmente à então Secretaria do Trabalho e Bem Estar Social do Governo do Estado **

Na frente, servidor Hércules Pimenta (Beré), de Cuaraci-Ba. Foi enviado para nossa cidade pelo o Governo para serviços na região e, até hoje tem o prazer de nos visitar sempre, por várias amizades que aqui fez.
Beré foi um grande incentivador de esporte em Euclides da Cunha, hoje, atua como professor e atual Presidente da Federação Baiana de Vôlei.





O Projeto Sertanejo teve como um dos seus objetivos principais a melhoria nas condições de vida e de trabalho dos produtores agropecuários da região, particularmente dos pequenos e médios.














Na foto:

Em pé: Toinho Abreu, César, Beré e Hermógenes


O Projeto Sertanejo durou até 1985, no qual foi substituído pelo "Projeto Nordeste"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

São João em Cumbe - História

Livro: No Sertão do Conselheiro - José Aras

Toda casa da cidade, da fazenda ou choupana se preparava para a noite de São João, pois, quem não acendesse uma fogueira, São João não passaria na porta.
Fogos em quantidade e o retumbar de pólvora, para anunciar a vinda do Santo do batismo, os compadres, comadres e afilhados.



Nas casas mais abastadas reuniam-se o povo das circunvizinhanças. As moças casadoiras faziam adivinhações com porcelanas d´água ao redor da fogueira. Alguns enterravam facas nas bananeiras para ver se, no dia seguinte, aparecia o nome do futuro cônjuge.
Na roça, a sanfona, o pandeiro e a viola emendavam as valsas com baião; rodas cantadas no terreiro por meninas e mocinhas, até o sol raiá.

Uma alegria contagiante para as pessoas!
O São do passado tinha fogueira em todas as casas. Algumas sendo altas onde se penduravam laranjas amarelinhas e presentinhos, para a meninada apanhar no momento em que ela fosse queimada e caísse. Aí, era uma zoada danada, juntando a algazarra dos meninos e o barulho dos fogos.

A comida era farta para todos que chegassem - muito milho na fogueira, canjica, pamonha, bolo de milho, de aipim, milho cozido, batata doce assada na brasa, amendoim cozido, o delicioso manuê, e muito mais. O licor era de jenipapo, de figo, maracujá ou jurubeba (para os mais fracos)


>>>Casamento na roça - 1987

>>>Divirta-se reconhecendo as pessoas na foto - Deixe um comentário
Foto/colaboração: Nildinha Doida

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Balão de São João - 1983


Baloeiros cariocas preparando mais um balão para colorir o céu das nossas festas juninas.


Em maio de 1983 chegavam em nossa cidade 7 profissionais do Rio de Janeiro especializados em fabricar e soltar balões, trazidos por Judival Araujo (Nego da Marinha).
Foi um mês de preparo para a grande façanha. Cada dia de festa soltavam-se 4 a 5 balões enfeitados com copos plásticos iluminados com velas, formando no ar imagens e mensagens de boas festas.
O último balão era o mais esperado, o mais bonito, o maior, porém, devido a grande aglomeração tumultuada de curiosos para ver de perto a decolagem na área do açude velho, fez com que a bucha se desprendesse ocorrendo a destruição do artifício no local. Todos ficaram frustrados.

Apesar do perigo de incêndio com a queda de balão na mata, não houve sequer uma ocorrência deste tipo em nossa cidade.

Em 1998 foi criada a Lei de Crimes Ambientais, soltar, vender ou transportar balões.

Foto tirada na área aberta da antiga prefeitura.

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terça-feira, 14 de junho de 2011

São João - Copa do mundo 1982

Foto/colaboração: Raimundo Macedo






No caixão, Mundinho Doido acompanhado de um cão vira-lata sem dono, ambos vestidos com a bandeira nacional pela derrota brasileira na copa do mundo.












Esse caixão passeou pelas principais avenidas de Euclides da Cunha.
O povo na hora de colocar o caixão em cima do palco, a tampa do fundo largou-se derrubando ao chão os passageiros que saíram ilesos do acidente.






Ouça abaixo a música "Batida de Caju" Gravada por Antônio Rocha

Autor: Mundinho Doido



Para baixar em seu computador clique AQUI

Letra da música Batida de Caju


Batida de caju não é de umbu
Falou, falou (bis)

Veja o que aconteceu, chegamos no Bar Doidinho
Pedimos batida de caju e o Mundinho trouxe de umbu
(Refrão)

O Bar Doidinho é bacana
E também é da pezada
Tem tira-gosto maluco e bebidas adoidadas

(falado) É... Além das bebidas adoidadas, o Bar Doidinho tá cheio de tira-gostos malucos:
É urubu a molho pardo
Arroz é no espeto
Tem até barata na brasa!? É mole?

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OUTRAS FOTOS






Quadrilha - São João 1991














São João Ruy Barbosa 1993

Sonorização: Torre Som

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Museu do Cumbe - Agora

Fonte: euclidesdacunha.ba.gov.br

Informativo:

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO "ARRAIÁ DO CUMBE" 2011

SÃO JOÃO DE EUCLIDES DA CUNHA - BAHIA