sexta-feira, 23 de abril de 2021

Câmara Municipal


O Conselho Municipal foi restaurado pela Constituição de 1946, como Câmara Municipal, sendo eleitos vereadores José Camerino de Abreu, Joaquim Matias de Almeida, Pedro Agres de Carvalho, José da Costa Reis, José da Silva Dantas, José Bizerra Neto e Euclides Alves de Oliveira.

A segunda legislatura foi composta, em 1951, pelos edis Antonio Batista de Carvalho, Joaquim de Santana Lima, Raimundo Dantas Lima, Izaias Ferreira Canário, Fulgencio de Carvalho Abreu, José Bizerra Neto e Teago Ferreira de Carvalho. 

A primeira Camara não funcionou por motivos inexplicáveis.


A partir de 1955, foi a Câmara integrada por onze vereadores: Joaquim da Silva Dantas, João Paranhos de Carvalho Abreu, Antônio Nogueira Coutinho, Cecílio Demétrio dos Santos, José Dantas Lima, Raimundo Dantas Lima, Enock Canário de Araújo, Teófilo Dantas da Silva, José Bizerra Neto, Antônio Miranda e João Augusto Costa;

Da 4a. legislatura (1959 a 1963) participaram os vereadores

Antônio Batista de Carvalho, José Camerino de Abreu, Teófilo Dantas da Silva, Izaías Ferreira Canário, Cecílio Demétrio dos Santos, Raimundo Dantas Lima, José Dantas Lima, Antônio Nogueira Coutinho e Enock Canário de Araújo;

No quatriênio 1963/1967, a Câmara ficou constituída de José Camerino de Abreu, Teófilo Paiva Guimarães, Aloísio Batista de Carvalho, Cecílio Demétrio dos Santos, Antenor Dantas de Andrade, Anfilófio Dantas de Santana, Jaime Amorim da Silva, Raimundo Dantas Lima, Cosme Matias de Araújo, Joel Canário de Araújo e Enock Canário de Araújo;



A 6a. Legislatura (de 1967/1971) teve os edis Raimundo Dantas Lima, José Dantas Lima, Jaime Amorim da Silva, Jaime Ferreira de Abreu, Enock Canário de Araújo, Custódio Sabino da Costa, Antenor Dantas de Andrade, Cosme Matias de Araújo, José Dantas de Abreu, José Camerino de Abreu Pedro Agres de Carvalho;

A legislatura iniciada em 1971, para participar do processo até 1973, foi composta por treze vereadores: Antônio Batista de Carvalho, Teófilo Dantas da Silva, Walther Ferreira de Macedo, Juviniano Gomes dos Santos, Antônio Geraldo Campos, Joaquim José de Santana, Antônio Vieira Neto, Jaime Amorim da Silva, José Renato de Abreu Campos, Otaviano Silva Oliveira, Custódio Sabino da Costa, Enock Canário de Araújo e José Dantas de Abreu;

A 8a. Câmara (1973/1977) foi constituída dos vereadores Antônio Batista de Carvalho, Walther Ferreira de Macedo, Juviniano Gomes dos Santos, José Dantas de Brito, Tomé Pereira Alves, José Antônio da Silva, Antônio Vieira Neto, Jaime Amorim da Silva, Ranulfo de Abreu Campos, Isaías Valério de Almeida, Evaristo Manoel da Costa, João Carlos Félix de Souza e João Ribeiro Gama;

Para legislarem a partir de 1977, foram escolhidos os licurgos Antônio Batista de Carvalho, Teófilo Dantas da Silva, Antenor Dantas de Andrade, Nelson Campos de Abreu, Antônio Vieira Neto, José Dantas de Brito, Lindolfo Dantas Guedes, Custódio Sabino da Costa, Jaime Amorim da Silva, Herculano Dantas de Araújo, Sebastião Miranda da Paz, Tomé Pereira Alves e Joana de Carvalho Abreu.



Fonte: No Sertão do Conselheiro

foto2: IBGE

_


quinta-feira, 22 de abril de 2021

Caminhos e Variantes


As trilhas e caminhos na região começaram a surgir no final do século XVI e se multiplicaram durante o século XVII. Veredas de gado que demandavam a bacia do Itapicuru peloc caminho do Raso (Araci) alcançavam o Piquaraçá e a Mata das Preguiças.

Outro caminho foi aberto entre o curato de Massacará e Monte Santo (pelo Caimbé), no início do século XVIII, passando pelas fazendas Contendas, Jibóia e Garrote.


De todas as vias de acesso, a mais importante, possivelmente datando da primeira metade do século XVIII, era a que ligava Monte Santo a Tucano. Era  estrada carroçável que passava pelas fazendas Algodões e Triunfo (Quijingue), margeando grandes roças com plantações de mandioca, cereais, legumes e variedade de árvores frutíferas.

A partir da segunda metade do século XVIII, foi iniciada a abertura de variantes para encurtar distâncias e intensificar a circulação de pessoas e de produtos agropecuários entre o interior e o recôncavo.


Bernardo Carvalho da Cunha, capitão-mor de Itapicuru, em 1785, foi autorizado pelo governador a abrir uma variante que facilitasse o transporte do meteorito do Bendengó. (A "pedra do céu" se encontra no Museu Nacional, do Rio de Janeiro) Apesar de não ter logrado o seu objetivo, porque as juntas de bois não suportaram arrastar o seu peso, a estrada foi muito benfazeja para o sertão, pois facilitou a ligação do litoral com o interior.

{  Colocaram o bendegó em um carro de  boi, e depois de 126 dias de viagem, ele chegou a uma estação ferroviária em Itiúba, de onde foi para Salvador. Curiosidade: o transporte ferroviário foi gratuito, a Companhia Inglesa da Estrada de Ferro doou o transporte, bem como o vapor Arlindo, que seguiu para Recife e depois Rio de Janeiro.   } Texto entre chaves: tecnoblog .net/meiobit/

Através dessa via, muitas pessoas se fixaram em nossa terra, misturando-se com seus primitivos habitantes - índios, vaqueiros e escravos - estes, na sua quase totalidade, prepostos dos barões, especialmente da Casa da Torre.

Essa estrada ficou conhecida como "Variante do Itapicuru", pois margeava esse rio até Ribeira do Pau Grande; dali passava pelas fazendas Canabrava, Várzea do Burro, Pedra do Mocó (contomando o areal) e Caraiba. Atravessava a Mata das Preguiças e transpunha as fazendas Pai Domingos (desviando-se das ladeiras) e Lagoa do Barro, até o local onde se encontrava o aerólito.



Por atravessar o sertão, tornou-se bastante movimentada, reduzindo as distâncias do nordeste baiano, ainda pouco habitado. Incentivou as pessoas do litoral a penetrarem nestes rincões,

arrendando terras e fixando posses, povoando-as em sítios e fazendas.

Boiadas e tropas de muares carregados de algodão, tecidos, mercadorias, carnes secas e cereais, além de outros produtos intensificaram o comércio e aproximaram centros produtores ou intermediários aos núcleos de consumidores do sertão.

Por esse tempo, iniciou-se o plantio de mandioca, bananeira, cana-de-açúcar, fumo, café e cacau nas bordas da Mata das Preguiças, correndo a notícia da fartura da região, pela fertilidade da terra.

Na primeira metade do século XIX, outra variante foi construída, partindo de Alagoinhas para Monte Santo, ficando conhecida como “Estrada das Boiadas, "surgindo em seu trajeto novos arraiais: Pacatu (Santa Bárbara), Manga (Biritinga), Pedras Altas, Raso (Araci) e Triunfo (Quijingue)



 Fonte: No Sertão do Conselheiro - José Aras 



Imagens da internet