sexta-feira, 16 de junho de 2023

Raro vídeo do São João de Euclides da Cunha, ano 1990

O vídeo é de baixa qualidade, porém dá pra reviver grandes momentos.
Depois da Rua da Igreja os festejos juninos passaram a ser na Avenida Ruy Barbosa.
O nosso arraiá se resumia entre Hotel Lua até a antiga loja de Mariazinha Dantas (Hoje Real calçados).
A entrada tinha uma simples faixa de pano escrito  ARRAIÁ DO CUMBE. Foi por muitos anos sonorizados pela potente Torre Som com o seu locutor especial Antonio Carlos (Radialista hoje em Quijingue).
As barracas ficavam nas laterais da rua, e, em alguns anos ao meio. Tinha Alvorada (organizada por Tonheco do Hotel Lua),  Pau-de-Sebo, Corrida de Saco, Quebra Pote, Quadrilhas com casamento na roça, Comidas Típicas, Balões trazidos por Nego da Marinha, Fogueiras, Trio do Jegue do Mundinho Doido, etc
Começava a animação todos os dias a partir das 13 horas

O tempo foi passando e já era grande o aperto entre pessoas na avenida. O poder público teve que criar o forródromo (afastado do centro) o qual recebe hoje mais de 30 mil pessoas por noite, além de vários arraias no centro e nos cantos da cidade, escolas e nos povoados.   Também temos os eventos alternativos, os principais são: Forró Bode, Arraiá do Clube do Cem, Nativus do Cumbe, Forró na Praça, Esquenta Bode, Forró Quentão, Arrastão, Rancho da Ararinha, entre outros.

O São João de Euclides da Cunha (Arraiá do Cumbe) é tão contagiante que se tornou  uma grandiosa festa conhecida na mídia televisiva e concorre com grandes cidades de São João tradicional.

Obs: Para ver no seu celular clique AQUI  será encaminhado para youtube



quinta-feira, 1 de junho de 2023

Trio do Jegue - São João 1992

Foto/colaboração: Raimundo Macedo (Mundinho Doido) História

No São joão de 1992, o Jegue elétrico com seu dono Mundinho doido brincavam com o mais alto som pela avenida Ruy Barbosa com vários foliões atrás. De repente, um malandro atirou a chama do cigarro aceso nos testículos do animal. O jegue descontrolado desceu a avenida com violência e o povo correndo aflito derrubando várias barracas e mesas pela frente. Ninguém ficou ferido. Houve prejuízo por parte dos barraqueiros com uma boa quantidade de bebidas quebradas.

No dia seguinte os barraqueiros reuniram-se e foram à delegacia prestar queixa do ocorrido contra o Mundinho Doido.

Ao ser intimado, Mundinho dirigiu-se a delegacia levando o animal onde amarrou o mesmo numa árvore em frente o prédio. Na sala de audiência estavam 9 barraqueiros, Mundinho, delegado e o escrivão. O delegado sentou-se, pediu silencio e perguntou quem era o acusado.

Mundinho levantou-se bruscamente e, apontando pra janela onde estava o animal, disse: Olha ele aí, doutor! Eu não tive culpa nenhuma! Foi ele!! Foi ele!!! (Referindo-se ao jegue).

O acusado quase foi preso pela gozação e ainda obrigado a arcar com todos os prejuízos.