segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Cine Maria da Graça - Entrada

Entrada do nosso primeiro cinema: "Cine Maria da Graça" - Foto tirada em 1965. Da esquerda pra direita estão: Maria da Graça, filha do proprietário, inovador, Jonas Abreu, Zé Raimundo Esteves e Marizete Abreu, esposa do nosso saudoso Jonas.
O cinema funcionava na Avenida Ruy Barbosa, hoje, no mesmo local, está instalada a loja Get Mark.
O cinema em nossa cidade foi fundado por José Augusto de Lima Campos "Zezito do Belo", que mais tarde, nos anos 60, venderia para Jonas Abreu.
Contribuição/foto: Humberto Abreu

Desfile 7 de setembro de 1984 - Av. Ruy Barbosa

Ao fundo no prédio de 1 andar, funcionava nos anos 50 e 60, o nosso 1º cinema "Cine Maria da Graças" de Jonas Abreu. Bem moderno e sofisticado pra época . Hoje funciona a loja "Get Mark"

Desfile 7 de setembro - 1982


Desfile passando pela Praça Duque de Caxias. Ao fundo nos 2 primeiros prédios, funciona hoje o "bar planeta" e muito antes, em 1970, funcionava a escolinha infantil "Topogígio" na coordenação da professora Alzira.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

História de Euclides da Cunha

Contribuição Livro: Neide de Almeida e Silva - Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros de 1957
História
Antiga aldeia dos índios Caimbés, da tribo dos Tupiniquins, as terras do atual Município foram desbravadas por colonos vindos de Monte Santo e Tucano, que se fixaram e se dedicaram à lavoura e à criação de gado. O povoamento começou na Fazenda Cumbe do Major. Os jesuítas, então, ergueram no local uma capela e um convento. Posteriormente chegaram mais colonos e o povoado se desenvolveu sendo elevado à Freguesia de Nossa Senhora do Cumbe em 1881. O Município foi criado em 11 de junho de 1898, com território desmembrado de Monte Santo, com o nome de Cumbe. Em 1931 perdeu sua autonomia e voltou a pertencer a Monte Santo. Em 19 de setembro de 1933 o Município foi restaurado e passou a ser denominado de Euclides da Cunha. 
O município foi desbravado por colonos oriundos dos municípios circunvizinhos, principalmente de Monte Santo e de Tucano, que ali se fizeram com suas famílias, dedicando-se à lavoura e o criatório de gado, esteios até hoje da economia municipal. O seu primeiro núcleo populacional foi a Fazenda Cumbe do Major, de propriedade do Major Antonino, senhor de boas glebas e de avultado números de agregados, primeiro desbravador das terras do município.
Os padres jesuítas, em missão catequese pelo sertão, construíram, no local da atual vila de Massacará, uma capela e um convento; aquela continua de pé até os dias atuais, servindo de refúgios espiritual aos fiéis, porém o convento foi destruído pelos referidos padres, quando o Marquês de Pombal em 1859, os expulsou do Brasil.
Com a chegada de novos colonos; a fazenda Cumbe experimentou considerável surto de progresso, evidenciado na construção de vários prédios, nascendo daí a povoação onde, no ano de 1888, foi construída pelo padre Vicente Sabino dos Santos, uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição; ficou essa capela subordinada a freguesia de Massacará e ainda hoje permanece de pé.
A sede da freguesia da Santíssima Trindade de Massacará foi, pela lei provincial nº 2 152 de 18 de maio de 1881, transferida para Capela de Nossa Senhora do Cumbe, sendo assim criada a freguesia com o mesmo nome. Foi o povoado sede da freguesia de Nossa Senhora do Cumbe elevado à categoria de vila pela Lei provincial nº 253, de 11 de junho de 1898, com o território desmembrado do de Monte Santo। Na divisão administrativa referente ao ano de 1911, Cumbe figura composto unicamente do destrito-sede. Por força dos Decretos estaduais nºs 7 455, de 23 de junho de 1931, e 7 479, de 8 de julho do mesmo ano, foi Cumbe supresso e o seu território em face desse último Decreto, incorporado ao de município de Monte Santo. Em virtude do Decreto estadual nº 8642, de 19 de setembro de 1933, o município foi RESTAURADO, ocorrendo sua instalação a 10 de outubro do mesmo ano. Na divisão administrativa do Brasil, relativa a 1933, Cumbe, figura composto do destrito-sede e do de Canudos, verificando o mesmo nas divisões territoriais datadas em 13-Xll-1937, como também ao Decreto-lei estadual nº 10 724, de 30 de março de 1938, o município e seu distrito-sede passaram a denominar-se Euclides da Cunha, em homenagem ao historiador da Campanha de Canudos, autor de “Os Sertões”. De acordo co o quadro territorial vigente no qüinqüênio 1939-1943, fixado pelo Decreto nº 11 089, Euclides da Cunha abrange 2 distritos-- o da sede e o de Canudos. Por força da Lei nº 628, de 30 de dezembro de 1953, ficou o município constituído dos distritos de Euclides da Cunha, Canudos e Massacará, limitando-se com os municípios de Tucano, Uauá, Monte Santo, Cícero Dantas, Antas, Chorrochó e Jeremoabo.
CLIMA – O clima do município é quente e seco nos longos períodos de estio, durante o inverno é ameno.
RIQUESAS NATURAIS- 1950. – De origem mineral a região possui em seu subsolo jazidas inexploradas de ardósia, calcita, cristal de rocha e salitre, e em exploração, pedra calcária. É extraída argila para fabricação de telhas e tijolos. De origem vegetal registra-se a extração de sisal e lenha; e de animal há mel e cera de abelha.
POPULAÇÃO – A população do município, em 1950 era de 25.548 habitantes, sendo 12.572 homens e 12.976 mulheres.
A pecuária tem expressão econômica para o município, que contava, em 1956, com o seguinte rebanho: bovinos - 26.000 cabeças, caprinos – 45.000, ovinos – 30.000, suínos – 30.000, asininos – 3.600, eqüinos – 2.500 e muares – 2.500.
O artesanato é representado pelo fabrico de cestas, cordas e objetos diversos de uso pessoal, confeccionados com fibras de sisal.

Para mais detalhes da história de Euclides da Cunha CLIQUE AQUI

__

Night Club - Avenida Ruy Barbosa













Reinauguração do Night Club, São João de 1989, por mim e meu irmão José Luis (Zé de Zezito).

A inauguração foi em julho de 1951, por meu pai José Augusto de Lima Campos (Zezito)

Pra quem não alcançou, o night era situado na avenida Ruy Barbosa, onde funciona hoje a loja Móveis Quirino

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

José Dionísio Nóbrega

_

Por Celso Mathias


Na época, ainda não havia em Euclides da Cunha o curso ginasial. Quem terminava o curso primário tinha que procurar outras paragens para dar continuidade aos estudos. Os mais abastados procuravam a capital, Salvador. Os menos, Bonfim, Feira de Santana ou Tucano.

Nisinho, mais adiantado que eu, foi para Tucano um ano antes. Passou com louvor na Admissão ao Ginásio. O cara era fera!




Ao retornar a Euclides da Cunha, Nisinho apareceu calçado numa botinha de salto igualzinha a do Roberto Carlos, o Rei do Iê-iê-ie. Teve que me vendê-la! E aí, começou a nossa amizade. Convivemos um ano no Ginásio do Padre José, em Tucano e reencontramos-nos estudantes do curso colegial em Salvador. Agora, ele já era Dionísio. Nada de Nisinho! Moramos juntos em alguns quartos de pensão, em vários pontos da cidade. Depois, alugamos um apartamento na Rua Carlos Gomes e, em seguida, na Rua Djalma Dutra, ali perto do Largo da Setes Portas. A minha vida era divida entre o estudo e a boemia. A de Dionísio, entre o estudo, a boemia e o trabalho. Ele já fora admitido como funcionário do Estado através de concurso público. O cara sempre foi fera!


Conviver com o Dionísio não era fácil. Era e é, uma das pessoas mais exigentes que conheço. Exigente e extremamente coerente com suas crenças e princípios. Daí, creio eu, a fama de excêntrico e temperamental. Conosco, nas pensões em que vivemos, conviveram em fase adiantada de sérios problemas de saúde, D. Loló, que morreu precocemente aos 49 anos, e Sebastião, que se foi aos 52. Ali, eu vi o bom filho se desmanchar em sofrimento e lutar para salvar os pais. Essa guerra, infelizmente, ele perdeu cedo. Bom irmão, conduziu os outros seis órfãos pelos melhores caminhos possíveis. Quem não cresceu com ele, foi porque não quis

Mais de 30 anos nos separam da convivência de meninos euclidenses. As transformações pelas quais os caminhos da vida nos fizeram passar, de fato nos distanciaram não só fisicamente. As idéias e os propósitos que nunca foram os mesmos tomaram corpo em forma de filosofias de vida bem distintas. Duas coisas no entanto se fortaleceram o respeito mútuo e a admiração .







De posse de um diploma de curso técnico em Administração, trabalhou com o catedrático Jorge Hage, hoje figura importante da República. Estágios em outras capitais o transformaram em um disputado Técnico em Administração Pública. Estimulado pela experiência no setor, fez vestibular para o Curso de Administração Pública da Universidade Federal da Bahia. Passou e concluiu o curso com distinção e honra. O cara sempre foi fera!



De volta à Bahia, reencontro Dionísio que é hoje Auditor Fiscal do Estado da Bahia, cargo que obteve através de concurso publico. O cara é...

Mas o que Dionísio gosta mesmo de fazer, é ouvir e contar histórias. O Auditor Fiscal é muito mais um competente historiador do que um Auditor. Apesar disso, o acesso que tive a uma autuação dele, embora cruel, me deixou a certeza de que tudo o que ele faz, até mesmo o que não gosta, o faz muito bem feito.

Dionísio, que é um legítimo Abreu, sobrinho-neto de Quinquin Paranhos de Abreu,vem se dedicando ao estudo da história de Euclides da Cunha e das regiões circunvizinhas , fazendo profundas investigações nas árvores genealógicas e revelando fatos importantes sobre acontecimentos e pessoas.












_









_


__

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Feira Chic - 1939 - Praça da Bandeira

Contribuição/Foto: Antonio Nascimento Dantas


Da esquerda para direita

Em pé: Aida Bezerra, Maria Batista Campos (Dona Lili, mãe de Renato Campos), Azinda Lima, Alice Lima
Sentadas: Lucíola Dantas (Dona Luci) e Olga Campos

domingo, 7 de outubro de 2007

Fanfarra 1971 - Avenida Ruy Barbosa


Foto/contribuição: Rubinho Oliveira

Estre eles estão:
Na frente no piston: Raimundo Rabelo (Rabelo Gonzaga)
Rubinho: Pratos
João Tutu: Bumbo
Edilson dos Lunickson: Caixa
Joelson da madeireira: Tom tom

Grupo Musical Os Voluntários 1968


Foto/contribuição: Rubinho Oliveira

Os Voluntários - O grupo surgiu um pouco antes da banda The Lunickson




Da esquerda pra direita:
Macedo: Baterista
Percussão: Véio Dedé

2º Batera
: Munda
Percussão e Baixo: Paulinho Olibveira (sentado)
Rubinho Oliveira: Guitarra solo
Canto: Hamilto de Dodô
Sanfona: Zezito Sanfoneiro (Ribeira de Pombal)
Gutarra base: Oliveira

Baixo: Gerson

Tocando em Massacará na festa de Nossa Senhora de Santana