Propagandas de Consultórios Médicos realizadas no livro de José Aras em 1960, como forma de patrocínio.
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Propagandas de Consultórios Médicos realizadas no livro de José Aras em 1960, como forma de patrocínio.
O hino oficial de Euclides da Cunha, na Bahia, é mais que uma composição poética – é um retrato vibrante da alma sertaneja e da memória coletiva de um povo marcado pela resistência, pela fé e pela força.
Logo nos primeiros versos, a cidade é exaltada como “torrão adorado”, expressão carinhosa que revela o amor do seu povo pela terra onde nasceu e cresceu. Não se trata de qualquer lugar: Euclides da Cunha é "decantada no mundo inteiro" por causa da obra monumental de mesmo nome, Os Sertões, escrita pelo renomado escritor e engenheiro Euclides da Cunha. A cidade carrega, portanto, em seu nome e identidade, a glória de uma história contada para o mundo inteiro – a história do sertão brasileiro, suas lutas, dores e resistências.
O hino também celebra o Meteorito do Bendegó, uma das maiores rochas espaciais já encontradas no Brasil, que repousou durante muito tempo em terras sertanejas antes de ser levado ao Museu Nacional. O meteorito é símbolo do inusitado e do extraordinário presente no cotidiano sertanejo – como se o próprio universo tivesse escolhido essa terra para deixar um sinal de sua grandeza.
No auge da poesia, o hino descreve o sertão como um "jardim em festa", rompendo com os estereótipos de seca e miséria e revelando a beleza escondida na vida simples e forte do interior. O verso "foi o escolhido lá no infinito" pode ser entendido tanto como uma imagem do meteorito vindo do espaço quanto como uma bênção divina sobre esse povo de fé.
Na estrofe final, a canção presta homenagem aos heróis anônimos do sertão – homens e mulheres que lutaram e tombaram de pé, com coragem e dignidade. São os filhos "varonis", aqueles que mantêm viva, até hoje, a chama da bravura, do amor à terra e da fé inabalável.
Esse hino é mais que música: é documento, é memória, é símbolo de um povo que não se dobra. Ele ecoa nas ruas de Euclides da Cunha como um chamado à lembrança e ao orgulho de ser parte de uma história que continua viva, ardente, no coração do sertão
Em 1966, foi instalada em Euclides da Cunha a nossa telefonia local.
Os primeiros funcionários foram: Atayde José da Silva, Marizete da Romana e Valmira de Zé Sabino.
Eram quase 100 associados (assinantes), tendo como presidente o Dr. Humberto Freire.
Existia uma mesa operadora com disponibilidade para 100 linhas, começando pelo número 101 (pertencente ao presidente, Dr. Humberto).
Acima, mesa operadora.
Pessoa A chama a telefonista batendo o gancho do seu telefone algumas vezes.
Na mesa operadora, pisca uma luz referente ao número de quem está chamando.
Telefonista: – Telefonista, bom dia!
Pessoa A: – 158, por favor!
Nesse momento, a telefonista pega o plug da Pessoa A (cuja luz está piscando) e o encaixa no número 158. Em seguida, gira uma manivela ao lado, fazendo com que o número 158 toque. Ao término da conversa, os números se apagam e a operadora (telefonista) retira o encaixe.