••••Causo euclidense••••
Antigamente, em Euclides da Cunha, tinha uma delegacia que o povo chamava também de “quartel”, que ficava na Rua da Igreja. Depois se mudou lá pra BR-116, pertinho do Hiper Padaria , onde hoje em dia só falta vender até tijolo com presunto. Pois bem, o delegado da época era um cabra tranquilo chamado Joaquim Damasceno. Pense num homem calmo, quase um monge de farda, PORÉM bem competente.
Joaquim Damasceno
Naquele tempo, a energia da cidade era ligada no braço: alguém ia lá às 6 da tarde, dava o jeitinho e acendia tudo; e às 4 da manhã desligava de novo, na manivela mesmo. Era o modo econômico raiz.
Aí nos anos 80 apareceu um gaiato chamado Jaú, tirado a eletricista, figura moradora da Rua dos Lima. O danado resolveu fazer gracinha: começou a desligar os postes à toa, só de sacanagem, pra ver o povo no breu. Era tipo o “pegadinha do Mallandro”, só que versão poste.
Joaquim Damasceno
— Jaú, rapaz, soube que tu é eletricista. Pois vá ali consertar essa tomada!
Jaú, todo besta, entrou. Olhou pro lado e perguntou:
— Ué... e cadê a tomada?
O delegado, com um sorrisinho de canto de boca, trancou a grade com um cadeado e falou:
— Primeiro eu vou instalar os fios... você espera aí, visse?
Resultado: Jaú ficou “esperando os fios” por 4 dias preso, só com pão e risada, e nunca mais teve coragem de meter a mão nos postes da cidade. Foi a pegadinha que virou lição!
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