Os antigos comércios varejistas em geral eram chamados de “venda”, armazém ou bodega. Aqueles balcões reforçados de madeira com vidros na vertical onde os proprietários atendiam os clientes. Tinha a balança de ferro (a maioria da marca Filizola, fabricada desde 1920), baleiros giratórios de dois ou três andares, caixa registradora com um barulho típico e um cheiro leve de querosene misturado com fumo.
Naquela época, não existia tecnologia e as vendas a prazo eram marcadas na caderneta. O dono da bodega sabia, na maioria das vezes, os dias em que os clientes recebiam os ordenados. Bons tempos! Era uma época de confiança em que a palavra valia mais que assinatura.
Os armazéns tinham de tudo, ou melhor, quase tudo, porém, a venda de Tota tinha de tudo mesmo. Se um turista perguntasse a alguém onde encontrava tal produto, a resposta era imediata, NA CASA TOTA TEM. Lá tinha: candeeiro de lata, bombinha, foguete de São João, sonrisal, merthiolate, gaiola, ratoeira, lâmina de barbear, panelas em geral, arruela, filtro de barro, balde, mangueira, brinquedos, quente frio, Kichute, chiclete, parafuso de óculos, encordoamento para instrumentos musicais, chapéu, palmatória, corda de sisal, plantadeira, guarda-chuva, bola de gude, corrente, pino da catarineta para máquina elgin, agulha, bota 7 léguas, gibão , chapéu de couro para vaqueiro, uffa... resumindo, tá precisando de quê? Vá na CASA TOTA!
Foto, Tota na sua VendaOriginalidade: quando raramente aparecia um freguês procurando um item inexistente no local, Tota nunca dizia que não tinha, de imediato a simples resposta, “tá chegando!” Assim falava Tota para deixar o cliente contente e logo fazia a encomenda.
- Casa Tota
- Detinho Campos
- Manoel Celestino
- Dominguinhos
- Casa Totô
- Raimundo do Zé Latão
- Venda do Neluzinho
- Casa Dias
- Casa Walter
- Casa Elite
Curiosidade: existia em Euclides da Cunha no início da década de 1960, quando iniciou a venda de óleo vegetal para substituir a gordura animal (banha de porco) a BOMBA DE ÓLEO COMESTÍVEL (foto) para vender óleo a granel. Naquela época, nem todos tinham condições de adquirir uma lata de 900ml. Deste modo, os armazéns adquiriam tambores de 100 ou mais litros. Era assim, o cliente levava um recipiente (vasilha ou copo), o vendedor perguntava quantas voltas (bombadas)? Cada volta era um valor. Já a “VENDA” do Sr Dominguinhos que ficava situado em frente onde funciona hoje a sapataria Econis, exatamente numa loja de bolsas atual, comercializava o óleo por dose no medidor apropriado.
Seguem fotos atuais informando a exata localização dos armazéns
Clique nas imagens para ampliar
75 comentários:
Também tinha cafezinho das 04:00 era do lado do bar da Maria senhora e também a venda de veio totó
Muito bom trabalho Nei.que ninguém esqueça que Euclides tem uma linda história
Belas recordações, meados dos anos 60 consegui meu primeiro emprego como Office Boy no Escritório do Otilio e Manu, passava diariamente em todos esses estabelecimentos citados por você meu amigo. Excelente trabalho
A melhor cachaça era da budega ioiô branco
Maravilha lembrar da nossa história tinha o armazém Celestino e a venda do seu Nozinho do bujão boas recordações
Tinha também a venda do Manezinho irmão do Totá que vendia de tudo que vc imaginasse, não consigo apagar da memória o sabor das belas cocadas que eram vendidas por lá
Ass. Heliane Rebelo "gatinha"
Parabéns, casa de tota meu primeiro emprego quanta saudade, obrigada aos envolvidos por enaltecer o comércio de antigamente de uma forma clara e saudosa
Meu primeiro emprego foi no Armazém Celestino, amava trabalhar lá kkkkk
Linda matéria, voltei no tempo. Parabéns.
Faltou manezinho campos irmão de Tota que era uma amor de pessoa
Faltou acrescentar as lojas que vendiam tecidos: ubaldino Abreu, Zeca Dantas, além das farmácias tradicionais: juviniano e a de Leonel. Temos a loja de Edmundo e o bar de zezito
Sorveteira do Quito!
O Manelzinho irmão do Tota, em seu armazém, era quem vendia de tudo, até uma pedra simples, pra bater um prego, tinha, também a venda do Sr Valério, vizinho a farmácia de Antônio Geraldo
Já o armazém do Tota, tinha tudo, mas os preço eram salgados, era quem vendia mais caro na cidade!!
Não podemos esquecer o 1° médico ou que mais teve grandes serviços na saúde do povo da época ia onde o paciente estivesse
Dr° DR. NOÉ
Dr° DR. NOÉ
Tinha o Café Socyte de meu irmão Zezito que abria as 04:00 para atender com Café os que iam viajar de ônibus (real nordeste) com destino a Salvador
Que maravilha, preciosidade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
Obrigado por comentar!!
Obrigado por comentar!!
Obrigado pelo seu comentário!!
😃
Obrigado por comentar!! 😃
Que bom!!! 😃
Legal!!!!😍
Obrigado por comentar!!! 😃
Estamos atualizando a matéria! Obrigado por comentar 🙂😃
Estamos atualizando a matéria!! Obrigado por comentar 😃
Em outras postagens específicas no ramo comercial! Valeu o comentário 👍
Simm!!!😍
As cocadas do manezinho era as melhores kkk
Muito bom lembrar tudo isso que maravilha muita saudade
Você é um gênio do cumbe parabéns lindas recordações. Só faltou a casa da música e mane seletivo e Mauro da venda e loja do ozano o posto esso e mais coisas por aí , a casa do nozinho
Vamos atualizar 😃
Que bomm!!!🎉😃
🎉
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Vamos preparar em outra matéria! Valeu o comentário!!! 👍😃
Ney Tem o Bar do Chico onde era o Acre, tinha revenda de veículos no antigo posto Texaco, as cocadas de Maria Senhora, Muitos bares na Rua da Bomba, Mercal, Spermercado Pague Menos, Supermercado Almeida. Euclides da Cunha tem História. Parabéns Ney!
Comentário : Marcello Abreu
Lembro de quando criança de comprar pão na padaria de Manoel Celestino, em saco de papel no qual tinha os dizeres, obrigado pela preferência. Bem como se comprar bolacha no armazém de Mário e senhor, em frente à casa de tia Aida. Boas lembranças
Meu compadre cadê o do Sr. Edimundo casa da música
tinha também o cafezinho de D.EDITE A MÃE DE ZORILDO VIZINHO DA MARIA SENHRA
EU FUI O PRIMEIRO FUNCIONÁRIO DO ARMAZEM SELESTINO EM 1972
Venda nozinho do botijao, Jaime Amorim Mário venda, armazém são luiz, Edmundo da música, bebitex pai Ney etc.
Faltou o Armazém Abreu de José de Carvalho abreu
Conteúdo muito bom, parabéns por mostrar muita coisa do nosso Cumbe. Ney na próxima publique algo relacionado as bodegas, armarinhos que existia em Euclides da Cunha , afinal o nome Cumbe vem de biongo bodega etc...sou leitor do museu do cumbe desde de 2009!
Uma viagem ao passado! Parabéns por não deixar as memórias de Euclides morrer!👏👏
Faltou o Bar da Nossa eterna Maria senhora e seu Edmundo da música.
Eita faltou o nosso antigo Acre do nosso eterno Zé Raimundo e Zé Reinaldo.
Tinha o supermercado do manu pague menos vizinho a loja do serapeão onde era o cinema do cumbe kkkkk
Tinha o cafezinho das 4 do amigo Vadinho vizinho a Maria Senhora
Vale lembrar da padaria de Sr Zé de bia , sorveteria de Zé Carlos. posto de gasolina Zé da Marinete
Cheguei em Euclides pra estudar em 1988 ,e ainda conheci um pouco dessas memórias, muito bom relembrar . Obrigada.
Faltou lembrar dos bares Big Yug e Estrela do Sol, Bar do Ze Dito, onde se encontrava a calsberg gelada e as mesas de sinuca
Já tem postagem sobre os nossos médicos. Vamos atualizar 😃
Já tem postagem sobre o Café Society. Valeu a lembrança
Obrigado por comentar 🙂
Preparando as postagens específicas. Que bom! Valeu!!😃
Que bom lembrar. Vamos sim publicar em outra postagem!! Obrigado pelo comentário!!!🤩
Valeu , meu amigo!! Um abraço!!!😃
Que lembrança boa!!!!🤩
Tem postagem dele no nosso site!! Obrigado por comentar 😀
Maravilha!!!! 😍
Que bacana!!!! 😄
Que boa lembrança!! Obrigado pelo comentário!!!👏
Muito obrigado!!! Valeu seu comentário!!🎉🤩
Que bomm!! Obrigado 🫂
Sim , claro!! Não podemos esquecer!!😍
Já tem postagem!! Obrigado pelo comentário!! 🙂
Sim!! Lá também funcionava o mercado Hiperlar de João Pinheiro
Valeu o comentário!! 👌🤩
Que legal!!!! 😃
Estou preparando outras postagens onde vão agregar tudo isso. Valeu o comentário!!!!😍👏
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