
Você sabia...?
Ainda no início do século XX em Cumbe, banho diário e completo caseiro era luxo? Tomava-se meio-banho, como era chamado. As mulheres se contentavam com um "banho de asseio" e lavavam os pés antes de dormir; os homens lavavam os pés à noite, em uma gamela de madeira.
Domingo era dia de festa e, por isso, de banho completo com sabonete, inclusive lavagem de cabeça e limpeza dos pés em uma pedra. As toalhas eram para todos da família. As roupas íntima eram trocadas e lavadas de vez em quando.

O uniforme usado pelo noivo nas núpcias não era vestido em qualquer outra oportunidade, a não ser no dia de sua morte. Por isso era dobrado e guardado até o momento fatal

O "mau olhado" até hoje é levado a sério. As mães não gastavam de mostrar seu recém-nascido a estranho, pois receiam que, ao olhá-lo, o visitante deixe a criança com "mau olhado". Logo após a visita corriam atrás de uma rezadeira.


Antes de deitar, os pais reuniam os filhos para a "doutrina", quando rezavam: o Pai Nosso, a Salve a Rainha, o Credo, etc.
Fonte: Trechos extraídos do livro No Sertão do Conselheiro - José Aras
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Um comentário:
Sou curioso sobre a cultura Kaimbé,Cumbe, Xique-Xique e povoado Bananeiras sou descendente de franceses e italianos, nasci e vivo em São Paulo, onde encontro em livro o trabalho de Aras?
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